Um verdadeiro espetáculo de surfe fechou com chave de ouro, a estreia do WSL Layback Pro na Praia da Joaquina, com Laura Raupp e Lucas Silveira conquistando o inédito bicampeonato nas cinco edições deste evento da World Surf League na Ilha de Santa Catarina. As outras quatro aconteceram na Praia Mole e agora mudou para a Joaquina, que há 9 anos não recebia uma etapa do Qualifying Series (QS). As finais foram um presente para comemorar o aniversário de 352 anos de Florianópolis, com Laura ganhando o duelo de campeãs sul-americanas com a peruana Daniella Rosas e o Lucas batendo um recorde histórico, para superar a nota 10 do Heitor Mueller na reedição da decisão do ano passado. O QS 3000 terminou no domingo e nesta segunda-feira começa o Floripa Pro, abrindo o Circuito Catarinense Profissional com apresentação da Layback e da Prefeitura de Florianópolis na Joaquina.
A catarinense Laura Raupp foi quem conseguiu o primeiro bicampeonato da história do WSL Layback Pro em Florianópolis. Ela tinha vencido a primeira edição na Praia Mole em 2021, quando tinha apenas 15 anos de idade e estreava em etapas do QS. A primeira chance do bi inédito foi no ano passado, mas Laurinha perdeu a final para Tainá Hinckel. Agora competiu em casa na Praia da Joaquina e achou as melhores ondas para usar a potência do seu backside, com batidas explosivas para superar a campeã do Layback Pro 2022, Daniella Rosas, por 13,50 a 10,17 pontos. A peruana estava invicta esse ano, vinha de vitórias no QS 1000 do Peru e do Ceará, é recordista com três títulos sul-americanos da WSL South America e terminou como vice-campeã dessa vez.
Laura Raupp - WSL / Marcio David
"Eu estou muito, muito, muito feliz. Literalmente, só eu sei quais são meus objetivos, o que eu tracei para essa temporada e, nossa, eu consegui cumprir tudo", contou Laura Raupp. "Quando tocou a buzina de término lá fora, eu comecei a chorar porque, de verdade, era tudo o que eu podia sonhar. Fiquei feliz de ter conseguido o título sul-americano ontem, mas não era só isso que eu queria, então estou muito feliz com a vitória na última etapa da temporada. Eu surfo na Joaca quase todos os dias, ainda mais quando tem altas ondas que nem deu ontem, hoje e todos esses dias do evento. Agora sou bicampeã do Layback Pro aqui em Floripa, então só tenho a agradecer".
RECORDE HISTÓRICO - O carioca Lucas Silveira, que há muitos anos mora em Florianópolis, também pode se dizer local da Joaquina como a Laura Raupp, pois surfa essas ondas quase todos os dias. Ele já tinha garantido classificação para o Challenger Series 2025, ao passar para a sua segunda final consecutiva no WSL Layback Pro. E poderia ser o primeiro bicampeão dessa etapa, que acontece desde 2021. Ele viu o Heitor Mueller já começar com um aéreo fantástico, que valeu a única nota 10 na Praia da Joaquina. Então, Lucas Silveira teve que correr atrás e acabou fazendo o maior placar da história do campeonato, 19,37 pontos com notas 9,87 e 9,50, superando os 19,13 da vitória do Michael Rodrigues na final de 2022 na Praia Mole.
Lucas Silveira - WSL / Marcio David
"Foi a melhor bateria da minha vida, sem dúvidas", afirmou Lucas Silveira. "Eu nunca somei tão alto assim e ainda do jeito que começou, com aquele aéreo do Heitor (Mueller), que eu vi de camarote. O aéreo foi gigante e quando ele voou, foi animal, ele caiu certinho e na hora eu sabia que ia ser 10, porque foi gigante. Foi bom, porque desde o início, eu já fui buscando high-scores (nota alta) e acabou que eu fiz alguns na bateria. Foi show de surfe e no final, pra fechar com chave de ouro, acertei a manobra que eu tentei acertar o campeonato inteiro. Aí, só na última onda, eu consegui acertar pra fechar esse meu maior somatório da vida".
Lucas Silveira - WSL / Marcio David
A manobra foi um "layback", que sacramentou o inédito bicampeonato e consecutivo no Layback Pro. Além dos 8.000 dólares oferecidos ao campeão do QS 3000, tinha um prêmio especial de 1.000 reais da Dare Challenge, para quem fizesse o maior somatório do campeonato. Lucas Silveira era o recordista desde sexta-feira, quando venceu uma bateria por 15,94 pontos. Nas semifinais, ele chegou perto disso, totalizando 15,83 na bateria com o paulista Daniel Adisaka, que confirmou sua vaga no Challenger Series 2025. Na segunda semifinal, Heitor Mueller derrotou outro paulista, Alex Ribeiro, por 15,80 e já largou na frente da decisão do título, com o incrível "alley-oop" que mandou numa direita logo no início da bateria.
DARE CHALLENGE NA DECISÃO - Ele voou muito alto, aterrissou com segurança e os cinco juízes deram nota 10 para o aéreo perfeito do catarinense. Logo, Heitor Mueller pega uma esquerda para mostrar a força do seu backside e aumentar o recorde de pontos para 16,60. Lucas Silveira responde forte com seu ataque de backside nas esquerdas, que arrancaram notas 8,33 e 7,60. Ele ficou precisando de 8,28 e seguiu achando boas esquerdas, para passar à frente somando 8,80 no placar de 17,13 pontos. Mas, Lucas ainda massacrou outra esquerda com três pancadas de backside, que valeram 9,50. E no último minuto, pegou uma direita e mandou um layback animal numa junção cavernosa, para ganhar 9,87 dos juízes e totalizar incríveis 19,37 pontos. Com o layback, faturou o prêmio de 8.000 dólares do bicampeonato no WSL Layback Pro e recuperou os 1.000 reais do Dare Challenge.
Heitor Mueller - WSL / Marcio David
"Foi surreal essa bateria, não tem nem o que falar, porque foi emocionante do começo ao fim", disse Heitor Mueller. "Eu consegui aquele aéreo do 10 no início, o alley-oop, aí me emocionei um pouco. Mas foi muito irado, muita vibe dentro d´água. A gente só queria surfar, só soltar o máximo do surfe e fiquei felizão do Lucas (Silveira) ter ganhado de novo. Óbvio que eu queria vencer, mas ele foi bizarro e só tenho que agradecer a todo mundo que veio aqui na praia hoje e assistiu esse show de surfe".
DUELOS DE CAMPEÃS - A vice-campeã Daniella Rosas também ficou satisfeita com o resultado. Era a sua terceira final seguida nas três etapas do QS que aconteceram esse ano. A peruana foi bicampeã em casa no QS 1000 de Señoritas e venceu também o WSL Taíba Pro em São Gonçalo do Amarante. Este evento do Ceará também teve a categoria Pro Junior Sub-20 e Laura Raupp ganhou a final catarinense com Kiany Hyakutake. Na Praia da Joaquina, o domingo decisivo foi só de duelos das campeãs nas quatro edições do Layback Pro na Praia Mole. No primeiro, a campeã do primeiro Layback em 2021, Laura Raupp, ganhou da campeã de 2023, Silvana Lima. E no segundo, Daniella Rosas vencedora em 2022, derrotou a defensora do título, Tainá Hinckel.
Aí veio a decisão entre a nova campeã sul-americana, Laura Raupp, com a vice-campeã, Daniella Rosas, que ia apontar a primeira bicampeã da história do WSL Layback Pro. Laurinha surfou a primeira onda e já mandou uma pancada explosiva de backside, que ganhou nota 7,17 e Daniella começou com 4,50. Não entraram muitas ondas na bateria, mas Laurinha acha outra esquerda para atacar forte a junção e receber 6,33. Com essa nota, Daniella Rosas ficou precisando de uma nota 9,00 e o máximo que conseguiu foi 5,67. Laura Raupp então festejou o primeiro bicampeonato da história do WSL Layback Pro em Floripa, por 13,50 a 10,17 pontos.
Daniella Rosas - WSL / Marcio David
"Muito obrigado a todos que estão aqui hoje, a todos os locais da praia que deixaram a gente surfar e foi tudo incrível", disse Daniella Rosas, no pódio. "A final dos homens foi alucinante, foi uma das melhores finais que eu já vi, sem dúvidas. A final com a Laura (Raupp) também foi incrível, a gente sempre se enfrenta nos eventos, no Challenger, com a Tainá (Hinckel), Silvana (Lima), todas as meninas estão fortíssimas. Parabéns pra todo mundo, parabéns patrocinadores e obrigado a Joaquina por tudo".
CONFIRMADOS NO CHALLENGER - O WSL Layback Pro fechou a temporada 2024/2025 da WSL South America e a lista das classificações para o Challenger Series 2025. Os catarinenses Lucas Vicente e Laura Raupp festejaram seus primeiros títulos de campeões sul-americanos da World Surf League no sábado. Os outros que vão disputar vagas para o CT 2026 a partir de junho na Austrália, são os vice-campeões Franco Radziunas da Argentina e Daniella Rosas do Peru, Lucas Silveira e outra peruana, Arena Rodriguez, que ficaram em terceiro no ranking, além do Peterson Crisanto (4.o), José Francisco (5.o), Wesley Leite (6.o) e Igor Moraes (7.o). No domingo, Lucas Silveira tirou Kaue Germano da lista dos 7 classificados pelo ranking da WSL South America.
WSL Layback Pro Joaquina - WSL / Marcio David
O WSL Layback Pro foi homologado pela WSL Latin America e viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte do Governo Federal do Brasil. Esta etapa do QS 3000 é uma realização da Agência Esporte & Arte e aconteceu com patrocínio de Dare e Prefeitura Municipal de Florianópolis através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer; apoio da Greenish, Ease Labs Cannabis Products, Evoke, Fu-Wax, Havenga, Oakberry, Refúgio Ekrãn e Cris Hotel; contando com o suporte da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf da Joaquina (ASJ), parceria de mídia do Waves.com.br e produção da FIRMA na transmissão no WorldSurfLeague.com.
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO WSL LAYBACK PRO:
Bicampeão: Lucas Silveira (BRA) por 19,37 pts (9,87+9,50) - US$ 8.000 e 3.000 pts
2.o lugar: Heitor Mueller (BRA) com 16,77 pts (10,0+6,77) - US$ 4.000 e 2.340 pts
SEMIFINAIS - 3.o lugar com US$ 2.000 e 1.825 pontos:
1.a: Lucas Silveira (BRA) 15,83 x 14,00 Daniel Adisaka (BRA)
2.a: Heitor Mueller (BRA) 15,80 x 12,27 Alex Ribeiro (BRA)
DECISÃO DO QS 3000 FEMININO:
Bicampeã: Laura Raupp (BRA) por 13,50 pts (7,17+6,33) - US$ 8.000 e 3.000 pts
2.o lugar: Daniella Rosas (BRA) com 10,17 pts (5,67+4,50) - US$ 4.000 e 2.340 pts
SEMIFINAIS - 3.o lugar com US$ 2.000 e 1.825 pontos:
1.a: Laura Raupp (BRA) 14,83 x 7,83 Silvana Lima (BRA)
2.a: Daniella Rosas (BRA) 12,07 x 9,33 Tainá Hinckel (BRA)
Os Campeões Sul-Americanos Lucas Vicente e Laura Raupp - WSL / Marcio David
RANKINGS SUL-AMERICANOS DE 2024/2025 DA WSL SOUTH AMERICA:
TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA - 9 etapas:
Campeão: Lucas Vicente (BRA) - 6.030 pontos
2.o lugar: Franco Radziunas (ARG) - 5.060
3.o: Lucas Silveira (BRA) - 5.020
4.o: Peterson Crisanto (BRA) - 4.640
5.o: José Francisco (BRA) - 4.440
6.o: Wesley Leite (BRA) - 4.350
7.o: Igor Moraes (BRA) - 4.222
8.o: Kaue Germano (BRA) - 3.942
9.o: Michael Rodrigues (BRA) - 3.796
10.o: Cauã Costa (BRA) - 3.723
10.o: Weslley Dantas (BRA) - 3.723
TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA - 9 etapas:
Campeã: Laura Raupp (BRA) - 11.340 pontos
2.o lugar: Daniella Rosas (PER) - 8.622
3.o: Arena Rodriguez (PER) - 7.670
4.o: Vera Jarisz (ARG) - 5.765
5.o: Julia Duarte (BRA) - 5.465
6.o: Silvana Lima (BRA) - 5.403
7.o: Juliana dos Santos (BRA) - 5.301
8.o: Sol Aguirre (PER) - 4.880
9.o: Tainá Hinckel (BRA) - 4.360
10.o: Isabelle Nalu (BRA) - 4.158
Laura Raupp e Lucas Silveira conquistam o inédito bicampeonato no WSL Layback Pro em Floripa
João Carvalho
Um verdadeiro espetáculo de surfe fechou com chave de ouro, a estreia do WSL Layback Pro na Praia da Joaquina, com Laura Raupp e Lucas Silveira conquistando o inédito bicampeonato nas cinco edições deste evento da World Surf League na Ilha de Santa Catarina. As outras quatro aconteceram na Praia Mole e agora mudou para a Joaquina, que há 9 anos não recebia uma etapa do Qualifying Series (QS). As finais foram um presente para comemorar o aniversário de 352 anos de Florianópolis, com Laura ganhando o duelo de campeãs sul-americanas com a peruana Daniella Rosas e o Lucas batendo um recorde histórico, para superar a nota 10 do Heitor Mueller na reedição da decisão do ano passado. O QS 3000 terminou no domingo e nesta segunda-feira começa o Floripa Pro, abrindo o Circuito Catarinense Profissional com apresentação da Layback e da Prefeitura de Florianópolis na Joaquina.
A catarinense Laura Raupp foi quem conseguiu o primeiro bicampeonato da história do WSL Layback Pro em Florianópolis. Ela tinha vencido a primeira edição na Praia Mole em 2021, quando tinha apenas 15 anos de idade e estreava em etapas do QS. A primeira chance do bi inédito foi no ano passado, mas Laurinha perdeu a final para Tainá Hinckel. Agora competiu em casa na Praia da Joaquina e achou as melhores ondas para usar a potência do seu backside, com batidas explosivas para superar a campeã do Layback Pro 2022, Daniella Rosas, por 13,50 a 10,17 pontos. A peruana estava invicta esse ano, vinha de vitórias no QS 1000 do Peru e do Ceará, é recordista com três títulos sul-americanos da WSL South America e terminou como vice-campeã dessa vez.
"Eu estou muito, muito, muito feliz. Literalmente, só eu sei quais são meus objetivos, o que eu tracei para essa temporada e, nossa, eu consegui cumprir tudo", contou Laura Raupp. "Quando tocou a buzina de término lá fora, eu comecei a chorar porque, de verdade, era tudo o que eu podia sonhar. Fiquei feliz de ter conseguido o título sul-americano ontem, mas não era só isso que eu queria, então estou muito feliz com a vitória na última etapa da temporada. Eu surfo na Joaca quase todos os dias, ainda mais quando tem altas ondas que nem deu ontem, hoje e todos esses dias do evento. Agora sou bicampeã do Layback Pro aqui em Floripa, então só tenho a agradecer".
RECORDE HISTÓRICO - O carioca Lucas Silveira, que há muitos anos mora em Florianópolis, também pode se dizer local da Joaquina como a Laura Raupp, pois surfa essas ondas quase todos os dias. Ele já tinha garantido classificação para o Challenger Series 2025, ao passar para a sua segunda final consecutiva no WSL Layback Pro. E poderia ser o primeiro bicampeão dessa etapa, que acontece desde 2021. Ele viu o Heitor Mueller já começar com um aéreo fantástico, que valeu a única nota 10 na Praia da Joaquina. Então, Lucas Silveira teve que correr atrás e acabou fazendo o maior placar da história do campeonato, 19,37 pontos com notas 9,87 e 9,50, superando os 19,13 da vitória do Michael Rodrigues na final de 2022 na Praia Mole.
"Foi a melhor bateria da minha vida, sem dúvidas", afirmou Lucas Silveira. "Eu nunca somei tão alto assim e ainda do jeito que começou, com aquele aéreo do Heitor (Mueller), que eu vi de camarote. O aéreo foi gigante e quando ele voou, foi animal, ele caiu certinho e na hora eu sabia que ia ser 10, porque foi gigante. Foi bom, porque desde o início, eu já fui buscando high-scores (nota alta) e acabou que eu fiz alguns na bateria. Foi show de surfe e no final, pra fechar com chave de ouro, acertei a manobra que eu tentei acertar o campeonato inteiro. Aí, só na última onda, eu consegui acertar pra fechar esse meu maior somatório da vida".
A manobra foi um "layback", que sacramentou o inédito bicampeonato e consecutivo no Layback Pro. Além dos 8.000 dólares oferecidos ao campeão do QS 3000, tinha um prêmio especial de 1.000 reais da Dare Challenge, para quem fizesse o maior somatório do campeonato. Lucas Silveira era o recordista desde sexta-feira, quando venceu uma bateria por 15,94 pontos. Nas semifinais, ele chegou perto disso, totalizando 15,83 na bateria com o paulista Daniel Adisaka, que confirmou sua vaga no Challenger Series 2025. Na segunda semifinal, Heitor Mueller derrotou outro paulista, Alex Ribeiro, por 15,80 e já largou na frente da decisão do título, com o incrível "alley-oop" que mandou numa direita logo no início da bateria.
DARE CHALLENGE NA DECISÃO - Ele voou muito alto, aterrissou com segurança e os cinco juízes deram nota 10 para o aéreo perfeito do catarinense. Logo, Heitor Mueller pega uma esquerda para mostrar a força do seu backside e aumentar o recorde de pontos para 16,60. Lucas Silveira responde forte com seu ataque de backside nas esquerdas, que arrancaram notas 8,33 e 7,60. Ele ficou precisando de 8,28 e seguiu achando boas esquerdas, para passar à frente somando 8,80 no placar de 17,13 pontos. Mas, Lucas ainda massacrou outra esquerda com três pancadas de backside, que valeram 9,50. E no último minuto, pegou uma direita e mandou um layback animal numa junção cavernosa, para ganhar 9,87 dos juízes e totalizar incríveis 19,37 pontos. Com o layback, faturou o prêmio de 8.000 dólares do bicampeonato no WSL Layback Pro e recuperou os 1.000 reais do Dare Challenge.
"Foi surreal essa bateria, não tem nem o que falar, porque foi emocionante do começo ao fim", disse Heitor Mueller. "Eu consegui aquele aéreo do 10 no início, o alley-oop, aí me emocionei um pouco. Mas foi muito irado, muita vibe dentro d´água. A gente só queria surfar, só soltar o máximo do surfe e fiquei felizão do Lucas (Silveira) ter ganhado de novo. Óbvio que eu queria vencer, mas ele foi bizarro e só tenho que agradecer a todo mundo que veio aqui na praia hoje e assistiu esse show de surfe".
DUELOS DE CAMPEÃS - A vice-campeã Daniella Rosas também ficou satisfeita com o resultado. Era a sua terceira final seguida nas três etapas do QS que aconteceram esse ano. A peruana foi bicampeã em casa no QS 1000 de Señoritas e venceu também o WSL Taíba Pro em São Gonçalo do Amarante. Este evento do Ceará também teve a categoria Pro Junior Sub-20 e Laura Raupp ganhou a final catarinense com Kiany Hyakutake. Na Praia da Joaquina, o domingo decisivo foi só de duelos das campeãs nas quatro edições do Layback Pro na Praia Mole. No primeiro, a campeã do primeiro Layback em 2021, Laura Raupp, ganhou da campeã de 2023, Silvana Lima. E no segundo, Daniella Rosas vencedora em 2022, derrotou a defensora do título, Tainá Hinckel.
Aí veio a decisão entre a nova campeã sul-americana, Laura Raupp, com a vice-campeã, Daniella Rosas, que ia apontar a primeira bicampeã da história do WSL Layback Pro. Laurinha surfou a primeira onda e já mandou uma pancada explosiva de backside, que ganhou nota 7,17 e Daniella começou com 4,50. Não entraram muitas ondas na bateria, mas Laurinha acha outra esquerda para atacar forte a junção e receber 6,33. Com essa nota, Daniella Rosas ficou precisando de uma nota 9,00 e o máximo que conseguiu foi 5,67. Laura Raupp então festejou o primeiro bicampeonato da história do WSL Layback Pro em Floripa, por 13,50 a 10,17 pontos.
"Muito obrigado a todos que estão aqui hoje, a todos os locais da praia que deixaram a gente surfar e foi tudo incrível", disse Daniella Rosas, no pódio. "A final dos homens foi alucinante, foi uma das melhores finais que eu já vi, sem dúvidas. A final com a Laura (Raupp) também foi incrível, a gente sempre se enfrenta nos eventos, no Challenger, com a Tainá (Hinckel), Silvana (Lima), todas as meninas estão fortíssimas. Parabéns pra todo mundo, parabéns patrocinadores e obrigado a Joaquina por tudo".
CONFIRMADOS NO CHALLENGER - O WSL Layback Pro fechou a temporada 2024/2025 da WSL South America e a lista das classificações para o Challenger Series 2025. Os catarinenses Lucas Vicente e Laura Raupp festejaram seus primeiros títulos de campeões sul-americanos da World Surf League no sábado. Os outros que vão disputar vagas para o CT 2026 a partir de junho na Austrália, são os vice-campeões Franco Radziunas da Argentina e Daniella Rosas do Peru, Lucas Silveira e outra peruana, Arena Rodriguez, que ficaram em terceiro no ranking, além do Peterson Crisanto (4.o), José Francisco (5.o), Wesley Leite (6.o) e Igor Moraes (7.o). No domingo, Lucas Silveira tirou Kaue Germano da lista dos 7 classificados pelo ranking da WSL South America.
O WSL Layback Pro foi homologado pela WSL Latin America e viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte do Governo Federal do Brasil. Esta etapa do QS 3000 é uma realização da Agência Esporte & Arte e aconteceu com patrocínio de Dare e Prefeitura Municipal de Florianópolis através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer; apoio da Greenish, Ease Labs Cannabis Products, Evoke, Fu-Wax, Havenga, Oakberry, Refúgio Ekrãn e Cris Hotel; contando com o suporte da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf da Joaquina (ASJ), parceria de mídia do Waves.com.br e produção da FIRMA na transmissão no WorldSurfLeague.com.
RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO WSL LAYBACK PRO:
Bicampeão: Lucas Silveira (BRA) por 19,37 pts (9,87+9,50) - US$ 8.000 e 3.000 pts
2.o lugar: Heitor Mueller (BRA) com 16,77 pts (10,0+6,77) - US$ 4.000 e 2.340 pts
SEMIFINAIS - 3.o lugar com US$ 2.000 e 1.825 pontos:
1.a: Lucas Silveira (BRA) 15,83 x 14,00 Daniel Adisaka (BRA)
2.a: Heitor Mueller (BRA) 15,80 x 12,27 Alex Ribeiro (BRA)
DECISÃO DO QS 3000 FEMININO:
Bicampeã: Laura Raupp (BRA) por 13,50 pts (7,17+6,33) - US$ 8.000 e 3.000 pts
2.o lugar: Daniella Rosas (BRA) com 10,17 pts (5,67+4,50) - US$ 4.000 e 2.340 pts
SEMIFINAIS - 3.o lugar com US$ 2.000 e 1.825 pontos:
1.a: Laura Raupp (BRA) 14,83 x 7,83 Silvana Lima (BRA)
2.a: Daniella Rosas (BRA) 12,07 x 9,33 Tainá Hinckel (BRA)
RANKINGS SUL-AMERICANOS DE 2024/2025 DA WSL SOUTH AMERICA:
TOP-10 DA CATEGORIA MASCULINA - 9 etapas:
Campeão: Lucas Vicente (BRA) - 6.030 pontos
2.o lugar: Franco Radziunas (ARG) - 5.060
3.o: Lucas Silveira (BRA) - 5.020
4.o: Peterson Crisanto (BRA) - 4.640
5.o: José Francisco (BRA) - 4.440
6.o: Wesley Leite (BRA) - 4.350
7.o: Igor Moraes (BRA) - 4.222
8.o: Kaue Germano (BRA) - 3.942
9.o: Michael Rodrigues (BRA) - 3.796
10.o: Cauã Costa (BRA) - 3.723
10.o: Weslley Dantas (BRA) - 3.723
TOP-10 DA CATEGORIA FEMININA - 9 etapas:
Campeã: Laura Raupp (BRA) - 11.340 pontos 2.o lugar: Daniella Rosas (PER) - 8.622
3.o: Arena Rodriguez (PER) - 7.670
4.o: Vera Jarisz (ARG) - 5.765
5.o: Julia Duarte (BRA) - 5.465
6.o: Silvana Lima (BRA) - 5.403
7.o: Juliana dos Santos (BRA) - 5.301
8.o: Sol Aguirre (PER) - 4.880
9.o: Tainá Hinckel (BRA) - 4.360
10.o: Isabelle Nalu (BRA) - 4.158
South America
Lucas Silveira and Laura Raupp claimed the top spots in Florianópolis, Santa Catarina, Brazil.
Check out all the highlights from Day 4 of competition at Praia da Joaquina, Florianópolis, Santa Catarina, Brazil.
Os campeões são locais da Praia da Joaquina e no sábado foram formadas as semifinais que abrem o último domingo da temporada 2024/2025
Eliminations are well underway at the WSL Layback Pro - Joaquina
Laura Raupp começou a defender o título sul-americano, Tainá Hinckel ganhou a maior nota e depois foram batidos todos os recordes
News
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Surfing isn't scripted - it's raw, untamed, and defined by those who dare to push the limits.