O Arica Pro Tour 2022 vai promover na próxima semana no Chile, o primeiro evento com status QS 5000 da temporada 2022/2023 da World Surf League (WSL) Latin America. Os 5.000 pontos da 11.a edição da etapa do Qualifying Series mais antiga da América do Sul realizada fora do Brasil, podem mudar bastante o ranking regional que vai classificar dez surfistas para o WSL Challenger Series de 2023. A previsão é de ondas gigantes em El Gringo para os primeiros dias da janela do evento, que começa na segunda-feira com transmissão ao vivo da Ex Isla El Alacrán de Arica pelo WorldSurfLeague.com.
O único integrante do grupo dos top-10 no ranking da WSL Latin America, que não vai competir nos tubos de El Gringo, é o argentino Santiago Muniz, sétimo colocado. Os outros nove vão defender suas vagas no Arica Pro Tour. O líder é o peruano Miguel Tudela, que venceu a outra etapa chilena disputada em Iquique, seguido por Gabriel André (2.o), o argentino José Gundesen (3.o) e mais seis brasileiros, Ryan Kainalo (4.o), Heitor Mueller (5.o), Weslley Dantas (6.o), Igor Moraes (8.o), Lucas Vicente (9.o) e Krystian Kymerson (10.o).
A primeira vez que uma etapa do WSL Qualifying Series aconteceu em um dos tubos mais perigosos do mundo, foi em 2009 e terminou com uma final peruana vencida por Gabriel Villarán contra Alvaro Malpartida. Em 2010 não teve o evento, que voltou em 2011 com Guillermo Satt ganhando o único título do Chile em El Gringo, na decisão com outro chileno, Camilo Hernandéz. Em 2012, a etapa passou a ser patrocinada pela Maui and Sons até 2019, pois em 2020 e 2021 teve que ser cancelada por causa da pandemia do Covid.
Guillermo Satt conquistando a única vitória chilena nos tubos de El Gringo em 2011 - WSL / Rodrigo Farias
Nestes 8 anos de Maui and Sons Arica Pro Tour, tiveram vitórias do Havaí com Anthony Walsh em 2012, mais duas do Peru com Alvaro Malpartida em 2013 e em 2017 com Tomas Tudela, do Brasil com Jessé Mendes em 2014 e em 2018 com Jeronimo Vargas e o último título foi conquistado por um norte-americano, Nolan Rapoza, o primeiro gringo a vencer em El Gringo. Em 2015, a competição não foi finalizada porque o mar estava gigante no último dia.
A expectativa é de que isso se repita agora no início do prazo do Arica Pro Tour QS 5000. As previsões indicam que o mar estará enorme na segunda-feira e na terça-feira, com possibilidades até de rolar um evento de ondas gigantes em Arica, em El Buoy, onda que fica ao lado de El Gringo e só quebra quando o mar está muito grande. A comissão técnica do Arica Pro Tour se reunirá na manhã da segunda-feira, para analisar as condições e decidir se o QS 5000 será iniciado ou não no primeiro dia, já que a janela do evento vai até domingo.
HISTÓRIA - Nas 8 etapas patrocinadas pela Maui and Sons, de 2012 até 2019, foram disputadas 345 baterias em El Gringo, por 305 surfistas de 24 países. Foram 80 do Brasil, 45 do Chile, 34 dos Estados Unidos, 28 da Austrália, 28 do Havaí, 23 do Peru, 18 da Argentina, 7 da França, 6 de Porto Rico, 5 da África do Sul, 5 do Equador, 4 da Costa Rica, 3 de Portugal, 3 do Taiti, 3 do Japão, 3 do México, 2 da Espanha, 2 do Uruguai, 1 da Inglaterra, 1 da Alemanha, 1 da Irlanda, 1 da Nova Zelândia, 1 da Colômbia e 1 de El Salvador.
O uruguaio Marco Giorgi foi o único a ganhar duas notas 10 nos tubos de El Gringo - WSL / Adam Smith
Nos 8 anos do Maui and Sons Arica Pro Tour, saíram 12 notas 10 e o único a surfar dois tubos perfeitos em El Gringo, que arrancaram nota máxima dos juízes, foi o uruguaio Marco Giorgi nas quartas de final e nas semifinais de 2014, ano que ele foi vice-campeão na vitória de Jessé Mendes. Já a primeira nota 10 foi recebida pelo brasileiro Bino Lopes na estreia da Maui and Sons em 2012 e a última em 2019 pelo norte-americano Skip McCullogh.
Mais oito surfistas tiveram a felicidade de ganhar a nota máxima nos tubos espetaculares de El Gringo. Os havaianos Anthony Walsh e Eala Stewart inauguraram a Galeria Nota 10 em 2012, os chilenos Guillermo Satt e Manuel Selman entraram na lista em 2013 e Leon Vicuña em 2015, o francês Willian Allioti em 2016, o peruano Alvaro Malpartida em 2017 e o brasileiro Jeronimo Vargas quando conquistou o título na grande final de 2018.
O havaiano Eala Stewart é o recordista de pontos nos 8 anos do Maui and Sons Arica Pro Tour, com os 19,75 que atingiu nas quartas de final de 2012. Quem chegou mais perto dessa marca foi o uruguaio Marco Giorgi, somando 19,50 pontos nas quartas de final de 2014. Já Alvaro Malpartida detém outros dois recordes na história do QS em El Gringo, sendo quem mais vestiu a lycra de competição em Arica, 28 vezes, e quem mais venceu baterias, 13.
Peruano Alvaro Malpartida foi quem mais disputou e mais venceu baterias em El Gringo - WSL / Pablo Jimenez
CAMPEÕES DAS ETAPAS DO WSL QUALIFYING SERIES EM ARICA:
2019: Nolan Rapoza (EUA) na final do QS 3000 com Alonso Correa (PER)
2018: Jeronimo Vargas (BRA) na final do QS 3000 com Jacob Willcox (AUS)
2017: Tomas Tudela (PER) na final do QS 3000 com Alvaro Malpartida (PER)
2016: William Aliotti (FRA) na final do QS 1500 com Dean Bowen (AUS)
2015: finais do QS 1500 canceladas pelo mar "stormy" no último dia
2014: Jessé Mendes (BRA) na final do ASP 3-Star com Marco Giorgi (URU)
2013: Alvaro Malpartida (PER) na final do 3-Star com Anthony Walsh (HAV)
2012: Anthony Walsh (HAV) na final do 3-Star com Eala Stewart (HAV)
2011: Guillermo Satt (CHL) na final do 3-Star com Camilo Hernandez (CHL)
2009: Gabriel Villarán (PER) na final do 3-Star com Alvaro Malpartida (PER)
Arica Pro Tour promove nos tubos do Chile o primeiro QS 5000 do ano na América do Sul
João Carvalho
O Arica Pro Tour 2022 vai promover na próxima semana no Chile, o primeiro evento com status QS 5000 da temporada 2022/2023 da World Surf League (WSL) Latin America. Os 5.000 pontos da 11.a edição da etapa do Qualifying Series mais antiga da América do Sul realizada fora do Brasil, podem mudar bastante o ranking regional que vai classificar dez surfistas para o WSL Challenger Series de 2023. A previsão é de ondas gigantes em El Gringo para os primeiros dias da janela do evento, que começa na segunda-feira com transmissão ao vivo da Ex Isla El Alacrán de Arica pelo WorldSurfLeague.com.
O único integrante do grupo dos top-10 no ranking da WSL Latin America, que não vai competir nos tubos de El Gringo, é o argentino Santiago Muniz, sétimo colocado. Os outros nove vão defender suas vagas no Arica Pro Tour. O líder é o peruano Miguel Tudela, que venceu a outra etapa chilena disputada em Iquique, seguido por Gabriel André (2.o), o argentino José Gundesen (3.o) e mais seis brasileiros, Ryan Kainalo (4.o), Heitor Mueller (5.o), Weslley Dantas (6.o), Igor Moraes (8.o), Lucas Vicente (9.o) e Krystian Kymerson (10.o).
A primeira vez que uma etapa do WSL Qualifying Series aconteceu em um dos tubos mais perigosos do mundo, foi em 2009 e terminou com uma final peruana vencida por Gabriel Villarán contra Alvaro Malpartida. Em 2010 não teve o evento, que voltou em 2011 com Guillermo Satt ganhando o único título do Chile em El Gringo, na decisão com outro chileno, Camilo Hernandéz. Em 2012, a etapa passou a ser patrocinada pela Maui and Sons até 2019, pois em 2020 e 2021 teve que ser cancelada por causa da pandemia do Covid.
Guillermo Satt conquistando a única vitória chilena nos tubos de El Gringo em 2011 - WSL / Rodrigo FariasNestes 8 anos de Maui and Sons Arica Pro Tour, tiveram vitórias do Havaí com Anthony Walsh em 2012, mais duas do Peru com Alvaro Malpartida em 2013 e em 2017 com Tomas Tudela, do Brasil com Jessé Mendes em 2014 e em 2018 com Jeronimo Vargas e o último título foi conquistado por um norte-americano, Nolan Rapoza, o primeiro gringo a vencer em El Gringo. Em 2015, a competição não foi finalizada porque o mar estava gigante no último dia.
A expectativa é de que isso se repita agora no início do prazo do Arica Pro Tour QS 5000. As previsões indicam que o mar estará enorme na segunda-feira e na terça-feira, com possibilidades até de rolar um evento de ondas gigantes em Arica, em El Buoy, onda que fica ao lado de El Gringo e só quebra quando o mar está muito grande. A comissão técnica do Arica Pro Tour se reunirá na manhã da segunda-feira, para analisar as condições e decidir se o QS 5000 será iniciado ou não no primeiro dia, já que a janela do evento vai até domingo.
HISTÓRIA - Nas 8 etapas patrocinadas pela Maui and Sons, de 2012 até 2019, foram disputadas 345 baterias em El Gringo, por 305 surfistas de 24 países. Foram 80 do Brasil, 45 do Chile, 34 dos Estados Unidos, 28 da Austrália, 28 do Havaí, 23 do Peru, 18 da Argentina, 7 da França, 6 de Porto Rico, 5 da África do Sul, 5 do Equador, 4 da Costa Rica, 3 de Portugal, 3 do Taiti, 3 do Japão, 3 do México, 2 da Espanha, 2 do Uruguai, 1 da Inglaterra, 1 da Alemanha, 1 da Irlanda, 1 da Nova Zelândia, 1 da Colômbia e 1 de El Salvador.
O uruguaio Marco Giorgi foi o único a ganhar duas notas 10 nos tubos de El Gringo - WSL / Adam SmithNos 8 anos do Maui and Sons Arica Pro Tour, saíram 12 notas 10 e o único a surfar dois tubos perfeitos em El Gringo, que arrancaram nota máxima dos juízes, foi o uruguaio Marco Giorgi nas quartas de final e nas semifinais de 2014, ano que ele foi vice-campeão na vitória de Jessé Mendes. Já a primeira nota 10 foi recebida pelo brasileiro Bino Lopes na estreia da Maui and Sons em 2012 e a última em 2019 pelo norte-americano Skip McCullogh.
Mais oito surfistas tiveram a felicidade de ganhar a nota máxima nos tubos espetaculares de El Gringo. Os havaianos Anthony Walsh e Eala Stewart inauguraram a Galeria Nota 10 em 2012, os chilenos Guillermo Satt e Manuel Selman entraram na lista em 2013 e Leon Vicuña em 2015, o francês Willian Allioti em 2016, o peruano Alvaro Malpartida em 2017 e o brasileiro Jeronimo Vargas quando conquistou o título na grande final de 2018.
O havaiano Eala Stewart é o recordista de pontos nos 8 anos do Maui and Sons Arica Pro Tour, com os 19,75 que atingiu nas quartas de final de 2012. Quem chegou mais perto dessa marca foi o uruguaio Marco Giorgi, somando 19,50 pontos nas quartas de final de 2014. Já Alvaro Malpartida detém outros dois recordes na história do QS em El Gringo, sendo quem mais vestiu a lycra de competição em Arica, 28 vezes, e quem mais venceu baterias, 13.
Peruano Alvaro Malpartida foi quem mais disputou e mais venceu baterias em El Gringo - WSL / Pablo JimenezCAMPEÕES DAS ETAPAS DO WSL QUALIFYING SERIES EM ARICA:
2019: Nolan Rapoza (EUA) na final do QS 3000 com Alonso Correa (PER) 2018: Jeronimo Vargas (BRA) na final do QS 3000 com Jacob Willcox (AUS) 2017: Tomas Tudela (PER) na final do QS 3000 com Alvaro Malpartida (PER) 2016: William Aliotti (FRA) na final do QS 1500 com Dean Bowen (AUS) 2015: finais do QS 1500 canceladas pelo mar "stormy" no último dia 2014: Jessé Mendes (BRA) na final do ASP 3-Star com Marco Giorgi (URU) 2013: Alvaro Malpartida (PER) na final do 3-Star com Anthony Walsh (HAV) 2012: Anthony Walsh (HAV) na final do 3-Star com Eala Stewart (HAV) 2011: Guillermo Satt (CHL) na final do 3-Star com Camilo Hernandez (CHL) 2009: Gabriel Villarán (PER) na final do 3-Star com Alvaro Malpartida (PER)
Arica Pro Tour 2022
3rd consecutive Qualifying Series victory for Tudela.
Spectacular conditions were present on Day 6 of the World Surf League (WSL) Maui and Sons Arica Pro Tour QS 5000.
3rd consecutive Qualifying Series victory for Tudela
O peruano ganhou suas três etapas da WSL Latin America em 2022
Guillermo Satt earns a 9.77 on a spectacular barrel at El Gringo
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