Os surfistas do Peru ganharam a maioria dos títulos no Chile, com as vitórias valendo a liderança nos rankings regionais da World Surf League (WSL) Latin America. Sol Aguirre levou os dois troféus de campeã do Roxy Iquique Pro, o da primeira etapa de 3.000 pontos do Qualifying Series (QS) na América do Sul esse ano e o da categoria Pro Junior. Depois, Miguel Tudela fechou o domingo com outra vitória para o Peru, na decisão do Quiksilver Iquique Pro QS 3000 com o argentino José Gundesen. E Heitor Mueller igualou o recorde de nota - 9,67 - nas direitas de La Punta, na decisão brasileira com Diego Aguiar, valendo o primeiro lugar no ranking Pro Junior.
Os três chegaram no Chile com vitórias nos últimos campeonatos que participaram. A dobradinha peruana de Sol Aguirre e Miguel Tudela no Quiksilver & Roxy Iquique Pro, já havia acontecido duas semanas atrás, na estreia das Ilhas Galápagos, no Equador, no calendário da World Surf League. A primeira vitória de Sol Aguirre foi na decisão do título da categoria para surfistas com até 20 anos de idade, contra Tainá Hinckel. A segunda na final peruana com Arena Rodriguez Vargas no Roxy Iquique Pro, quando registrou um novo recorde feminino de 16,50 pontos nos 3 anos de história desta etapa do QS.
Festa peruana de Sol Aguirre festejando dois títulos no domingo em Iquique - WSL / Kemichh
"Não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo", disse Sol Aguirre, logo após a segunda vitória. "Não consegui bons resultados nos primeiros campeonatos, mas todos que gostam de mim, seguiram me motivando e eu sabia que esse evento aqui era importante. Eu não entrei no Challenger ano passado, mas eu sabia que Deus tem um caminho para cada um e eu teria que seguir o meu caminho. Então, não pode ter nada melhor do que duas vitórias. Eu ganhei o 3000, ganhei o Pro Junior e, para mim, é uma benção estar aqui".
A primeira vitória foi a mais difícil para Sol Aguirre conquistar. A final do Roxy Iquique Pro Junior foi entre as duas surfistas que vêm dominando esta categoria Sub-20 nos últimos anos. Tainá Hinckel ganhou seu primeiro título sul-americano Pro Junior em 2016 e a peruana foi bicampeã em 2017 e 2018. Tainá voltou a vencer em 2019 e Sol chegou ao tricampeonato em 2021. A brasileira estava na frente na final em Iquique, até a peruana pegar uma onda faltando 2 minutos e tirar a nota que precisava, para virar o placar para 11,94 a 10,73 pontos.
Nairê Marques, Kalea Gervasi, Sol Aguirre e Tainá Hinckel no pódio do Roxy Iquique Pro Junior - WSL / Kemichh
"A Tainá é uma surfista muito boa e eu precisava de nota no final. Eu consegui pegar uma boa onda, surfei ela até o fim e estou super agradecida de poder ganhar", disse Sol Aguirre. "Dedico essas vitórias a minha família, meus amigos, todos que me apoiam, meus patrocinadores, treinadores, a todo o Peru e a toda gente linda aqui de Iquique. Para mim, o mais importante é ter essa conexão com o lugar onde acontecem os campeonatos, com as ondas, as pessoas. Aqui me sinto em casa, então estou muito agradecida por todos".
Ao contrário da bateria com Tainá Hinckel, Sol Aguirre começou muito bem a final peruana com Arena Rodriguez Vargas. Ela praticamente garantiu a vitória no Roxy Iquique Pro QS 3000 nos primeiros minutos. Entraram boas ondas e Sol atacou forte as direitas de La Punta, ganhando notas 7,83 e 7,27 seguidas. O máximo que Arena conseguiu foi 6,40 e Sol ainda selou a vitória com um novo recorde nos 3 anos de história do QS de Iquique. Ela acertou tudo na última onda que surfou, os juízes deram 8,67 e os 16,50 pontos da vitória de Sol Aguirre no Roxy Iquique Pro QS 3000, passaram a ser a maior somatória da categoria feminina, superando os 15,73 da americana Meah Collins em 2019.
Sol Aguirre mostrou o potencial do seu frontside nas direitas de La Punta - WSL / Nicolas Diaz
RANKINGS REGIONAIS - A vitória Chile confirmou Sol Aguirre na liderança do ranking regional da WSL Latin America, que vai classificar quatro surfistas para o Challenger Series de 2023. Ela está em primeiro lugar com 4.500 pontos, com Dominic Barona em segundo com 3.475, Arena Rodriguez em terceiro com 3.095 e Tainá Hinckel em quarto com 3.095. A quinta colocada é outra brasileira da nova geração, Isabelle Nalu, com 2.625 pontos. A experiente Silvana Lima, caiu do segundo para o sexto lugar com 2.446 pontos.
O ranking masculino da WSL Latin America indicará dez surfistas para disputar vagas para o CT no Challenger Series de 2023. A liderança foi decidida na grande final do Quiksilver Iquique Pro QS 3000 e a batalha começou onda a onda. Até Miguel Tudela ganhar um 8,83 com seu backside nas direitas de La Punta. O argentino José Gundesen também surfou forte de backside e conseguiu uma nota 8,00 com suas batidas debaixo do lip. Mas, Miguel ainda pegou outra boa e somou 7,33 na vitória por 16,16 a 14,70 pontos.
"Estou super contente pela vitória", disse Miguel Tudela. "Acredito que a minha constância no evento, foi o mais importante, mas não gostei muito da final. Eu caí muito, cometi vários erros na bateria e sorte que o Nacho (José Gundesen) também cometeu alguns. Mas veio aquela onda muito boa no final, acho que foi a melhor de todo o evento e eu pude surfar do começo ao fim. Tiveram muitas ondas boas no evento, o lugar é incrível e estamos todos muito felizes".
Miguel Tudela com um backside mortal nas direitas de La Punta - WSL / Kemichh
O Quiksilver Iquique Pro QS 3000 foi o segundo evento da WSL Latin America que Miguel Tudela participou esse ano e já lidera o ranking com as vitórias no Chile e em Galápagos. Miguel representou o Peru na estreia do surfe nas Olimpíadas de Tóquio e participou das duas últimas etapas do CT em Pipeline, como convidado. Ele não conseguiu vaga no Challenger Series deste ano e tenta classificação para 2023. Os rankings regionais da WSL Latin America vão computar os quatro melhores resultados na temporada 2022/2023.
"Quero seguir somando pontos no ranking regional, para chegar no fim do ano classificado para o Challenger", disse Miguel Tudela. "O principal é isso, mas focar também no Panamericano que vem aí, então quero participar do maior número de campeonatos, para seguir evoluindo. Quero agradecer a todas as pessoas do Peru, a Sol (Aguirre), a Arena (Rodriguez), a Kalea (Gervasi) e toda a equipe do Peru, que vem surfando muito bem. Fico contente em ver as meninas elevando nosso nível. Vamos com tudo, adiante... Arriba Perú!".
Wesley Dantas, Gabriel André, Miguel Tudela, José Gundesen e o prefeito de Iquique - WSL / Kemichh
FINAL BRASILEIRA - Um surfista também da nova geração do Brasil, liderava o ranking principal da WSL Latin America, até a vitória de Miguel Tudela no QS 3000 do Chile. Heitor Mueller tem apenas 17 anos de idade e no domingo da semana passada, estava nas águas quentes do Nordeste do Brasil, conquistando sua primeira vitória em etapas do QS. Ele perdeu a primeira posição nas ondas geladas de Iquique e caiu para o quarto lugar, mas já está liderando o outro ranking sul-americano,da categoria para surfistas com até 20 anos.
A batalha pela primeira posição foi na final brasileira do Quiksilver Iquique Pro Junior. Quem vencesse ficaria na frente e Heitor Mueller foi o campeão com a maior nota da semana nas direitas de La Punta. Ele destruiu uma onda da série, com batidas e rasgadas que arrancaram duas notas 10 dos cinco juízes. A média ficou em 9,67, igualando a nota do tubaço do Valentin Neves dias atrás. Diego Aguiar também surfou bem, mas não conseguiu tirar a vitória de Heitor Mueller e divide com Ryan Kainalo, a segunda posição no ranking sul-americano Pro Junior, que classifica dois surfistas para o Mundial da World Surf League.
"Está sendo tudo muito diferente para mim o que tem acontecido", disse Heitor Mueller. "Eu estava treinando muito focado e agora estão vindo os resultados, então estou muito feliz com tudo isso. Quero agradecer a todos que mandam energia, isso é muito importante pra mim estou amarradão. É isso, é continuar focado, passar várias baterias, fazer várias finais, manter esse surfe, que está muito bom, treinar outras manobras e vamos com tudo, vamos ganhar mais campeonatos aí!".
Leo Casal, Ryan Kainalo, Heitor Mueller e Diego Aguiar no pódio do Pro Junior - WSL / Kemichh
SEMIFINAIS EMOCIONANTES - As decisões dos títulos começaram depois de duas semifinais emocionantes do Quiksilver Iquique Pro QS 3000, que só foram definidas nas ondas surfadas no último minuto. As duas baterias aconteceram no melhor momento do mar no domingo e La Punta bombou altas direitas para os quatro concorrentes diretos pela liderança do ranking. Miguel Tudela teve que mostrar seu surfe contra Weslley Dantas, que vinha se destacando a cada bateria no Chile. O brasileiro surfou sua melhor onda no final e ganhou 7,97, mas o peruano já tinha uma vantagem sólida somando 8,17 e 7,67 para vencer por uma pequena diferença de 15,84 a 14,97 pontos.
Mais dramática foi a expectativa pelas notas dos juízes nas ondas surfadas no último minuto da outra semifinal. Gabriel André tinha tirado a primeira posição no ranking de Heitor Mueller com sua classificação para o domingo e começou a bateria com nota 7,00. O argentino José Gundesen também estava com um backside afiado nas direitas de La Punta e passou a frente no final, com 6,33 e 6,47 nas últimas ondas. O brasileiro ainda pegou uma precisando de 5,80, os dois saíram do mar e ficaram em frente ao telão, aguardando a análise dos juízes. Dois avaliaram que ele mereceu passar para a final, mas três não, a média ficou em 5,73 e José Gundesen derrotou Gabriel André por 12,80 a 12,73 pontos.
José Gundesen e Gabriel André na angústia pela última vaga para a grande final - WSL / Kemichh
Sol Aguirre, Miguel Tudela e Heitor Mueller campeões no Quiksilver & Roxy Iquique Pro
João Carvalho
Os surfistas do Peru ganharam a maioria dos títulos no Chile, com as vitórias valendo a liderança nos rankings regionais da World Surf League (WSL) Latin America. Sol Aguirre levou os dois troféus de campeã do Roxy Iquique Pro, o da primeira etapa de 3.000 pontos do Qualifying Series (QS) na América do Sul esse ano e o da categoria Pro Junior. Depois, Miguel Tudela fechou o domingo com outra vitória para o Peru, na decisão do Quiksilver Iquique Pro QS 3000 com o argentino José Gundesen. E Heitor Mueller igualou o recorde de nota - 9,67 - nas direitas de La Punta, na decisão brasileira com Diego Aguiar, valendo o primeiro lugar no ranking Pro Junior.
Os três chegaram no Chile com vitórias nos últimos campeonatos que participaram. A dobradinha peruana de Sol Aguirre e Miguel Tudela no Quiksilver & Roxy Iquique Pro, já havia acontecido duas semanas atrás, na estreia das Ilhas Galápagos, no Equador, no calendário da World Surf League. A primeira vitória de Sol Aguirre foi na decisão do título da categoria para surfistas com até 20 anos de idade, contra Tainá Hinckel. A segunda na final peruana com Arena Rodriguez Vargas no Roxy Iquique Pro, quando registrou um novo recorde feminino de 16,50 pontos nos 3 anos de história desta etapa do QS.
Festa peruana de Sol Aguirre festejando dois títulos no domingo em Iquique - WSL / Kemichh"Não tenho nem palavras para descrever o que estou sentindo", disse Sol Aguirre, logo após a segunda vitória. "Não consegui bons resultados nos primeiros campeonatos, mas todos que gostam de mim, seguiram me motivando e eu sabia que esse evento aqui era importante. Eu não entrei no Challenger ano passado, mas eu sabia que Deus tem um caminho para cada um e eu teria que seguir o meu caminho. Então, não pode ter nada melhor do que duas vitórias. Eu ganhei o 3000, ganhei o Pro Junior e, para mim, é uma benção estar aqui".
A primeira vitória foi a mais difícil para Sol Aguirre conquistar. A final do Roxy Iquique Pro Junior foi entre as duas surfistas que vêm dominando esta categoria Sub-20 nos últimos anos. Tainá Hinckel ganhou seu primeiro título sul-americano Pro Junior em 2016 e a peruana foi bicampeã em 2017 e 2018. Tainá voltou a vencer em 2019 e Sol chegou ao tricampeonato em 2021. A brasileira estava na frente na final em Iquique, até a peruana pegar uma onda faltando 2 minutos e tirar a nota que precisava, para virar o placar para 11,94 a 10,73 pontos.
Nairê Marques, Kalea Gervasi, Sol Aguirre e Tainá Hinckel no pódio do Roxy Iquique Pro Junior - WSL / Kemichh"A Tainá é uma surfista muito boa e eu precisava de nota no final. Eu consegui pegar uma boa onda, surfei ela até o fim e estou super agradecida de poder ganhar", disse Sol Aguirre. "Dedico essas vitórias a minha família, meus amigos, todos que me apoiam, meus patrocinadores, treinadores, a todo o Peru e a toda gente linda aqui de Iquique. Para mim, o mais importante é ter essa conexão com o lugar onde acontecem os campeonatos, com as ondas, as pessoas. Aqui me sinto em casa, então estou muito agradecida por todos".
Ao contrário da bateria com Tainá Hinckel, Sol Aguirre começou muito bem a final peruana com Arena Rodriguez Vargas. Ela praticamente garantiu a vitória no Roxy Iquique Pro QS 3000 nos primeiros minutos. Entraram boas ondas e Sol atacou forte as direitas de La Punta, ganhando notas 7,83 e 7,27 seguidas. O máximo que Arena conseguiu foi 6,40 e Sol ainda selou a vitória com um novo recorde nos 3 anos de história do QS de Iquique. Ela acertou tudo na última onda que surfou, os juízes deram 8,67 e os 16,50 pontos da vitória de Sol Aguirre no Roxy Iquique Pro QS 3000, passaram a ser a maior somatória da categoria feminina, superando os 15,73 da americana Meah Collins em 2019.
Sol Aguirre mostrou o potencial do seu frontside nas direitas de La Punta - WSL / Nicolas DiazRANKINGS REGIONAIS - A vitória Chile confirmou Sol Aguirre na liderança do ranking regional da WSL Latin America, que vai classificar quatro surfistas para o Challenger Series de 2023. Ela está em primeiro lugar com 4.500 pontos, com Dominic Barona em segundo com 3.475, Arena Rodriguez em terceiro com 3.095 e Tainá Hinckel em quarto com 3.095. A quinta colocada é outra brasileira da nova geração, Isabelle Nalu, com 2.625 pontos. A experiente Silvana Lima, caiu do segundo para o sexto lugar com 2.446 pontos.
O ranking masculino da WSL Latin America indicará dez surfistas para disputar vagas para o CT no Challenger Series de 2023. A liderança foi decidida na grande final do Quiksilver Iquique Pro QS 3000 e a batalha começou onda a onda. Até Miguel Tudela ganhar um 8,83 com seu backside nas direitas de La Punta. O argentino José Gundesen também surfou forte de backside e conseguiu uma nota 8,00 com suas batidas debaixo do lip. Mas, Miguel ainda pegou outra boa e somou 7,33 na vitória por 16,16 a 14,70 pontos.
"Estou super contente pela vitória", disse Miguel Tudela. "Acredito que a minha constância no evento, foi o mais importante, mas não gostei muito da final. Eu caí muito, cometi vários erros na bateria e sorte que o Nacho (José Gundesen) também cometeu alguns. Mas veio aquela onda muito boa no final, acho que foi a melhor de todo o evento e eu pude surfar do começo ao fim. Tiveram muitas ondas boas no evento, o lugar é incrível e estamos todos muito felizes".
Miguel Tudela com um backside mortal nas direitas de La Punta - WSL / KemichhO Quiksilver Iquique Pro QS 3000 foi o segundo evento da WSL Latin America que Miguel Tudela participou esse ano e já lidera o ranking com as vitórias no Chile e em Galápagos. Miguel representou o Peru na estreia do surfe nas Olimpíadas de Tóquio e participou das duas últimas etapas do CT em Pipeline, como convidado. Ele não conseguiu vaga no Challenger Series deste ano e tenta classificação para 2023. Os rankings regionais da WSL Latin America vão computar os quatro melhores resultados na temporada 2022/2023.
"Quero seguir somando pontos no ranking regional, para chegar no fim do ano classificado para o Challenger", disse Miguel Tudela. "O principal é isso, mas focar também no Panamericano que vem aí, então quero participar do maior número de campeonatos, para seguir evoluindo. Quero agradecer a todas as pessoas do Peru, a Sol (Aguirre), a Arena (Rodriguez), a Kalea (Gervasi) e toda a equipe do Peru, que vem surfando muito bem. Fico contente em ver as meninas elevando nosso nível. Vamos com tudo, adiante... Arriba Perú!".
Wesley Dantas, Gabriel André, Miguel Tudela, José Gundesen e o prefeito de Iquique - WSL / KemichhFINAL BRASILEIRA - Um surfista também da nova geração do Brasil, liderava o ranking principal da WSL Latin America, até a vitória de Miguel Tudela no QS 3000 do Chile. Heitor Mueller tem apenas 17 anos de idade e no domingo da semana passada, estava nas águas quentes do Nordeste do Brasil, conquistando sua primeira vitória em etapas do QS. Ele perdeu a primeira posição nas ondas geladas de Iquique e caiu para o quarto lugar, mas já está liderando o outro ranking sul-americano,da categoria para surfistas com até 20 anos.
A batalha pela primeira posição foi na final brasileira do Quiksilver Iquique Pro Junior. Quem vencesse ficaria na frente e Heitor Mueller foi o campeão com a maior nota da semana nas direitas de La Punta. Ele destruiu uma onda da série, com batidas e rasgadas que arrancaram duas notas 10 dos cinco juízes. A média ficou em 9,67, igualando a nota do tubaço do Valentin Neves dias atrás. Diego Aguiar também surfou bem, mas não conseguiu tirar a vitória de Heitor Mueller e divide com Ryan Kainalo, a segunda posição no ranking sul-americano Pro Junior, que classifica dois surfistas para o Mundial da World Surf League.
"Está sendo tudo muito diferente para mim o que tem acontecido", disse Heitor Mueller. "Eu estava treinando muito focado e agora estão vindo os resultados, então estou muito feliz com tudo isso. Quero agradecer a todos que mandam energia, isso é muito importante pra mim estou amarradão. É isso, é continuar focado, passar várias baterias, fazer várias finais, manter esse surfe, que está muito bom, treinar outras manobras e vamos com tudo, vamos ganhar mais campeonatos aí!".
Leo Casal, Ryan Kainalo, Heitor Mueller e Diego Aguiar no pódio do Pro Junior - WSL / KemichhSEMIFINAIS EMOCIONANTES - As decisões dos títulos começaram depois de duas semifinais emocionantes do Quiksilver Iquique Pro QS 3000, que só foram definidas nas ondas surfadas no último minuto. As duas baterias aconteceram no melhor momento do mar no domingo e La Punta bombou altas direitas para os quatro concorrentes diretos pela liderança do ranking. Miguel Tudela teve que mostrar seu surfe contra Weslley Dantas, que vinha se destacando a cada bateria no Chile. O brasileiro surfou sua melhor onda no final e ganhou 7,97, mas o peruano já tinha uma vantagem sólida somando 8,17 e 7,67 para vencer por uma pequena diferença de 15,84 a 14,97 pontos.
Mais dramática foi a expectativa pelas notas dos juízes nas ondas surfadas no último minuto da outra semifinal. Gabriel André tinha tirado a primeira posição no ranking de Heitor Mueller com sua classificação para o domingo e começou a bateria com nota 7,00. O argentino José Gundesen também estava com um backside afiado nas direitas de La Punta e passou a frente no final, com 6,33 e 6,47 nas últimas ondas. O brasileiro ainda pegou uma precisando de 5,80, os dois saíram do mar e ficaram em frente ao telão, aguardando a análise dos juízes. Dois avaliaram que ele mereceu passar para a final, mas três não, a média ficou em 5,73 e José Gundesen derrotou Gabriel André por 12,80 a 12,73 pontos.
José Gundesen e Gabriel André na angústia pela última vaga para a grande final - WSL / KemichhRoxy Iquique Pro
Aguirre, Tudela and Mueller all arrived in Chile with victories in the last events they participated in.
Heitor Mueller was victorious over Diego Aguiar in the Men's Pro Junior division
La Punta has been dominated by the backhand prowess of goofyfooters.
Gabriel André já tirou a liderança de Heitor Muller no ranking masculino
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