A segunda etapa seguida da WSL Latin America no Equador, começou nesta quarta-feira com 126 surfistas de 12 países inscritos nas categorias masculina e feminina. No primeiro dia do Corona Open Salinas Surf City apresentando por Hyundai New Tucson 2022, 56 competidores de 8 nações estrearam nas 14 baterias disputadas em condições desafiadoras, com grandes ondas e forte correnteza na Playa de la FAE, em Salinas, na Península de Santa Elena. Restaram duas para fechar esta primeira fase masculina, que ficaram para abrir a quinta-feira, às 9h00 no Equador, 11h00 no Brasil, ao vivo pelo www.wsllatin.america.com.
Lucca Mesinas estreando com recorde em Salinas - WSL / Kevin Moncayo
Assim como no Corona Open Montañita Surf City na semana passada, a quantidade de participantes do Equador impressionou, agora igualando o número de 46 surfistas do Brasil nas categorias masculina e feminina. O Peru tem 9 inscritos na disputa pelos dois títulos, a Argentina tem 7, o Chile tem 5, a Costa Rica e o Panamá têm 4 cada e mais cinco países comparecem com 1 representante, Uruguai, Porto Rico, Estados Unidos, Havaí e Portugal.
No primeiro dia, os brasileiros ganharam a maioria das baterias, seis contra três do Equador, duas do Peru, duas dos dois únicos participantes do Panamá e uma da Costa Rica. Um dos destaques no mar difícil da quarta-feira foi Snaider Parrales, que conquistou a primeira vitória equatoriana surfando a melhor onda do dia, nota 7,50. O outro recordista foi o peruano Lucca Mesinas, campeão do QS 1000 de Montañita, que totalizou imbatíveis 12,25 pontos.
Snaider Parrales - WSL / Kevin Moncayo
"Estou muito feliz pelo resultado e muito obrigado ao povo de Pedernales, Manabí. As condições do mar estavam bem difíceis, mas veio uma onda boa para mim e aproveitei", contou Snaider Parrales, que é de Pedernales, em Manabí. "Eu só precisava de uma onda boa e fiz o meu trabalho. Eu conheço muito bem esse mar, venho para cá desde criança surfar e sei muito bem como são as ondas aqui. É muito diferente de Montañita. Aqui a correnteza é muito forte e as ondas são maiores também".
Snaider venceu a quarta bateria do dia, disputada por três equatorianos e um peruano, Joule Zimmermann, que ficou em último lugar. Jorge Sangachi avançou junto com ele, para enfrentar os cabeças de chave mais bem colocados no ranking da World Surf League, que entram na segunda fase. Os dois e mais cinco surfistas do Equador se classificaram, porém 21 foram eliminados no primeiro dia do Corona Open Salinas Surf City QS 1000.
RECORDES DO DIA - Snaider Parrales aumentou o recorde de nota para 7,50 na melhor apresentação do dia, ultrapassando o 7,25 conseguido pelo brasileiro Luy Arman na última onda surfada no confronto anterior. Com ela, Luy passou em segundo lugar na disputa vencida por Lucca Mesinas, por imbatíveis 12,25 pontos, somando notas 6,75 e 5,50. O peruano classificado para as Olimpíadas de Tóquio no Japão, vem de vitória no Corona Open Montañita Surf City, festejada no domingo em Montañita.
Lucca Mesinas - WSL / Kevin Moncayo
"O mar está bem diferente de Montañita. Aqui está muito grande, bastante mexido e eu pensei que ia pegar esquerdas, mas acabei surfando as direitas, que estavam melhores", disse Lucca Mesinas "Eu prefiro surfar ondas grandes assim e estou superfeliz em passar minha primeira bateria. Quando terminou o evento de Montañita no domingo, eu já vim para cá no dia seguinte e fiquei treinando na segunda e na terça-feira para competir bem e deu certo".
FINAL DE MONTAÑITA - Com a vitória em sua estreia em Salinas, Lucca Mesinas já vai encontrar o adversário que derrotou na decisão do título em Montañita, Edgard Groggia, que é um dos cabeças de chave da terceira bateria da segunda fase. Dessa vez, ainda tem o argentino Tomas Lopez Moreno e o equatoriano Jorge Sangachi, para brigar com eles por duas vagas para a terceira fase do Corona Open Salinas Surf City.
"Eu já tinha visto que poderíamos nos encontrar e ele (Edgard Groggia) é muito bom competidor", destaca Lucca Mesinas. "Ele pega bastante ondas nas baterias e sempre surfa muito bem, então tenho que pegar ondas melhores do que ele. Preciso escolher bem as boas e aproveitar as oportunidades. Essa parece ser a melhor estratégia contra ele".
Felipe Oliveira - WSL / Kevin Moncayo
VAGAS NO CHALLENGER SERIES - Enquanto Lucca Mesinas é filiado na WSL North America e compete relaxado só treinando para as Olimpíadas, Edgard Groggia está na pressão por resultados. Ele é um dos dois únicos surfistas que ainda estão matematicamente na briga pelas vagas da WSL Latin America, para as etapas do Challenger Series, que vão decidir os classificados para a elite do World Surf League Championship Tour 2022.
A batalha pelas duas últimas vagas, será travada por cinco surfistas na Playa de la FAE, que fica dentro de uma base militar, da Força Aérea do Equador, com acesso controlado. Edgard Groggia precisa passar as suas duas primeiras baterias em Salinas, para ultrapassar a pontuação do também brasileiro Alejo Muniz, que está fechando a lista dos 10 indicados pela WSL Latin America. O outro com chances de entrar no G-10 é Leandro Usuña, mas o argentino já necessita da vitória no QS 1000 de Salinas e o Alejo não pode ficar de 17.o lugar para cima, nem Edgard conseguir um 9.o lugar ou um resultado melhor.
Além de Alejo Muniz, também estão ameaçados no G-10, o uruguaio Marco Giorgi e o brasileiro Rafael Teixeira. Mas, ambos podem garantir suas classificações para o Challenger Series por eles mesmos, independentemente dos resultados do Alejo Muniz e do Edgard Groggia, únicos que podem ultrapassa-los. Marco Giorgi confirma seu nome com um nono lugar em Salinas, uma fase antes de Rafael Teixeira, que se garante nas quartas de final.
Felipe Rodriguez - WSL / Kevin Moncayo
Os sete que já estão confirmados na lista dos 10 indicados pela WSL Latin America, para disputar as vagas para o CT 2022 no Challenger Series, são o peruano Alonso Correa e seis brasileiros, o líder do ranking, Wiggolly Dantas, Ian Gouveia, Thiago Camarão, o atual campeão sul-americano, João Chianca, Weslley Dantas e Samuel Pupo. Na disputa pelas cinco vagas do ranking feminino, as líderes são as únicas já garantidas, a peruana Daniella Rosas em primeiro lugar e a brasileira Silvana Lima.
CINCO VAGAS FEMININAS - Silvana confirmou seu nome com o título no Corona Open Montañita Surf City, conquistado na final com a havaiana Summer Macedo no domingo em Montañita. A peruana Sol Aguirre em terceiro no ranking e a argentina Josefina Ané em quarto, garantem seus nomes se passarem para a segunda fase em Salinas, ou até sendo eliminadas em terceiro lugar nas suas primeiras baterias.
Seis surfistas têm chances matemáticas de brigar principalmente pela vaga da peruana Anali Gomez, que não foi competir nas etapas do Equador. A equatoriana Dominic Barona já assume sua posição no G-5 se passar pela primeira bateria em Salinas. A brasileira Julia Duarte ultrapassa os 1.500 pontos da Anali nas quartas de final. A peruana Melanie Giunta, a havaiana Summer Macedo e a argentina Lucia Cosoleto, só conseguem isso se chegarem na grande final, enquanto para a brasileira Nairê Marquez o único resultado é a vitória nesta segunda etapa do QS 1000 no Equador.
Manuel Selman - WSL / Kevin Moncayo
As meninas devem estrear no Corona Open Salinas Surf City apresentado por Hyundai New Tucson 2022 na Playa de la FAE nesta quinta-feira, mas o segundo dia vai começar com as duas baterias restantes da primeira fase masculina, as 9h00 no Equador, 11h00 no Brasil, com transmissão ao vivo de Salinas pelo www.worldsurfleague.com e www.wsllatinamerica.com e pelo aplicativo grátis da World Surf League, clicando em EVENTS e QS.
Corona Open Salinas Surf City começa com 126 surfistas de 12 países no Equador
João Carvalho
A segunda etapa seguida da WSL Latin America no Equador, começou nesta quarta-feira com 126 surfistas de 12 países inscritos nas categorias masculina e feminina. No primeiro dia do Corona Open Salinas Surf City apresentando por Hyundai New Tucson 2022, 56 competidores de 8 nações estrearam nas 14 baterias disputadas em condições desafiadoras, com grandes ondas e forte correnteza na Playa de la FAE, em Salinas, na Península de Santa Elena. Restaram duas para fechar esta primeira fase masculina, que ficaram para abrir a quinta-feira, às 9h00 no Equador, 11h00 no Brasil, ao vivo pelo www.wsllatin.america.com.
Lucca Mesinas estreando com recorde em Salinas - WSL / Kevin MoncayoAssim como no Corona Open Montañita Surf City na semana passada, a quantidade de participantes do Equador impressionou, agora igualando o número de 46 surfistas do Brasil nas categorias masculina e feminina. O Peru tem 9 inscritos na disputa pelos dois títulos, a Argentina tem 7, o Chile tem 5, a Costa Rica e o Panamá têm 4 cada e mais cinco países comparecem com 1 representante, Uruguai, Porto Rico, Estados Unidos, Havaí e Portugal.
No primeiro dia, os brasileiros ganharam a maioria das baterias, seis contra três do Equador, duas do Peru, duas dos dois únicos participantes do Panamá e uma da Costa Rica. Um dos destaques no mar difícil da quarta-feira foi Snaider Parrales, que conquistou a primeira vitória equatoriana surfando a melhor onda do dia, nota 7,50. O outro recordista foi o peruano Lucca Mesinas, campeão do QS 1000 de Montañita, que totalizou imbatíveis 12,25 pontos.
Snaider Parrales - WSL / Kevin Moncayo"Estou muito feliz pelo resultado e muito obrigado ao povo de Pedernales, Manabí. As condições do mar estavam bem difíceis, mas veio uma onda boa para mim e aproveitei", contou Snaider Parrales, que é de Pedernales, em Manabí. "Eu só precisava de uma onda boa e fiz o meu trabalho. Eu conheço muito bem esse mar, venho para cá desde criança surfar e sei muito bem como são as ondas aqui. É muito diferente de Montañita. Aqui a correnteza é muito forte e as ondas são maiores também".
Snaider venceu a quarta bateria do dia, disputada por três equatorianos e um peruano, Joule Zimmermann, que ficou em último lugar. Jorge Sangachi avançou junto com ele, para enfrentar os cabeças de chave mais bem colocados no ranking da World Surf League, que entram na segunda fase. Os dois e mais cinco surfistas do Equador se classificaram, porém 21 foram eliminados no primeiro dia do Corona Open Salinas Surf City QS 1000.
RECORDES DO DIA - Snaider Parrales aumentou o recorde de nota para 7,50 na melhor apresentação do dia, ultrapassando o 7,25 conseguido pelo brasileiro Luy Arman na última onda surfada no confronto anterior. Com ela, Luy passou em segundo lugar na disputa vencida por Lucca Mesinas, por imbatíveis 12,25 pontos, somando notas 6,75 e 5,50. O peruano classificado para as Olimpíadas de Tóquio no Japão, vem de vitória no Corona Open Montañita Surf City, festejada no domingo em Montañita.
Lucca Mesinas - WSL / Kevin Moncayo"O mar está bem diferente de Montañita. Aqui está muito grande, bastante mexido e eu pensei que ia pegar esquerdas, mas acabei surfando as direitas, que estavam melhores", disse Lucca Mesinas "Eu prefiro surfar ondas grandes assim e estou superfeliz em passar minha primeira bateria. Quando terminou o evento de Montañita no domingo, eu já vim para cá no dia seguinte e fiquei treinando na segunda e na terça-feira para competir bem e deu certo".
FINAL DE MONTAÑITA - Com a vitória em sua estreia em Salinas, Lucca Mesinas já vai encontrar o adversário que derrotou na decisão do título em Montañita, Edgard Groggia, que é um dos cabeças de chave da terceira bateria da segunda fase. Dessa vez, ainda tem o argentino Tomas Lopez Moreno e o equatoriano Jorge Sangachi, para brigar com eles por duas vagas para a terceira fase do Corona Open Salinas Surf City.
"Eu já tinha visto que poderíamos nos encontrar e ele (Edgard Groggia) é muito bom competidor", destaca Lucca Mesinas. "Ele pega bastante ondas nas baterias e sempre surfa muito bem, então tenho que pegar ondas melhores do que ele. Preciso escolher bem as boas e aproveitar as oportunidades. Essa parece ser a melhor estratégia contra ele".
Felipe Oliveira - WSL / Kevin MoncayoVAGAS NO CHALLENGER SERIES - Enquanto Lucca Mesinas é filiado na WSL North America e compete relaxado só treinando para as Olimpíadas, Edgard Groggia está na pressão por resultados. Ele é um dos dois únicos surfistas que ainda estão matematicamente na briga pelas vagas da WSL Latin America, para as etapas do Challenger Series, que vão decidir os classificados para a elite do World Surf League Championship Tour 2022.
A batalha pelas duas últimas vagas, será travada por cinco surfistas na Playa de la FAE, que fica dentro de uma base militar, da Força Aérea do Equador, com acesso controlado. Edgard Groggia precisa passar as suas duas primeiras baterias em Salinas, para ultrapassar a pontuação do também brasileiro Alejo Muniz, que está fechando a lista dos 10 indicados pela WSL Latin America. O outro com chances de entrar no G-10 é Leandro Usuña, mas o argentino já necessita da vitória no QS 1000 de Salinas e o Alejo não pode ficar de 17.o lugar para cima, nem Edgard conseguir um 9.o lugar ou um resultado melhor.
Além de Alejo Muniz, também estão ameaçados no G-10, o uruguaio Marco Giorgi e o brasileiro Rafael Teixeira. Mas, ambos podem garantir suas classificações para o Challenger Series por eles mesmos, independentemente dos resultados do Alejo Muniz e do Edgard Groggia, únicos que podem ultrapassa-los. Marco Giorgi confirma seu nome com um nono lugar em Salinas, uma fase antes de Rafael Teixeira, que se garante nas quartas de final.
Felipe Rodriguez - WSL / Kevin MoncayoOs sete que já estão confirmados na lista dos 10 indicados pela WSL Latin America, para disputar as vagas para o CT 2022 no Challenger Series, são o peruano Alonso Correa e seis brasileiros, o líder do ranking, Wiggolly Dantas, Ian Gouveia, Thiago Camarão, o atual campeão sul-americano, João Chianca, Weslley Dantas e Samuel Pupo. Na disputa pelas cinco vagas do ranking feminino, as líderes são as únicas já garantidas, a peruana Daniella Rosas em primeiro lugar e a brasileira Silvana Lima.
CINCO VAGAS FEMININAS - Silvana confirmou seu nome com o título no Corona Open Montañita Surf City, conquistado na final com a havaiana Summer Macedo no domingo em Montañita. A peruana Sol Aguirre em terceiro no ranking e a argentina Josefina Ané em quarto, garantem seus nomes se passarem para a segunda fase em Salinas, ou até sendo eliminadas em terceiro lugar nas suas primeiras baterias.
Seis surfistas têm chances matemáticas de brigar principalmente pela vaga da peruana Anali Gomez, que não foi competir nas etapas do Equador. A equatoriana Dominic Barona já assume sua posição no G-5 se passar pela primeira bateria em Salinas. A brasileira Julia Duarte ultrapassa os 1.500 pontos da Anali nas quartas de final. A peruana Melanie Giunta, a havaiana Summer Macedo e a argentina Lucia Cosoleto, só conseguem isso se chegarem na grande final, enquanto para a brasileira Nairê Marquez o único resultado é a vitória nesta segunda etapa do QS 1000 no Equador.
Manuel Selman - WSL / Kevin MoncayoAs meninas devem estrear no Corona Open Salinas Surf City apresentado por Hyundai New Tucson 2022 na Playa de la FAE nesta quinta-feira, mas o segundo dia vai começar com as duas baterias restantes da primeira fase masculina, as 9h00 no Equador, 11h00 no Brasil, com transmissão ao vivo de Salinas pelo www.worldsurfleague.com e www.wsllatinamerica.com e pelo aplicativo grátis da World Surf League, clicando em EVENTS e QS.
Corona Salinas Open presented by Hyundai New Tucson 2022
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