As ondas baixaram um pouco na quinta-feira, mas Montañita seguiu apresentando boas condições para realizar mais dezoito baterias do "Corona Open Montañita Surf City apresentado por Hyundai New Tucson 2022". Foram realizadas as oito da rodada inicial feminina, com as 32 surfistas de 7 países estreando na primeira das duas etapas seguidas da WSL Latin America no Equador. Depois, 40 competidores também de 7 países, disputaram dez confrontos da segunda fase masculina. O brasileiro Alejo Muniz e a peruana Sol Aguirre fizeram os recordes do segundo dia, mas a torcida equatoriana também vibrou com as vitórias da bicampeã sul-americana Dominic Barona e de Jonathan Zambrano, que eliminou o cabeça de chave número 1 desta etapa do WSL Qualifying Series, o brasileiro João Chianca.
Dominic Barona após a estreia com vitória em casa - WSL / Pascal Rosales
A segunda fase masculina tem 16 baterias e a 11.a ficou para abrir a sexta-feira, as 8h00 na Província de Santa Elena, no Sul do Equador, 10h00 no Brasil. O "Corona Open Montañita Surf City" está sendo transmitido ao vivo pelo www.wsllatinamerica.com e pelo aplicativo da World Surf League. As meninas estrearam na quinta-feira e a havaiana Summer Macedo venceu o primeiro confronto do dia. O segundo terminou com dobradinha brasileira de Isabela Saldanha e Julia Duarte sobre duas equatorianas.
Na terceira bateria, a jovem peruana Sol Aguirre, bicampeã sul-americana Pro Junior Sub-18 da WSL Latin America em 2017 e 2018, fez as marcas a serem batidas no campeonato. Ela iniciou bem com nota 5,50 e na segunda onda conseguiu 6,50. Mas, mostrou toda a potência do seu surfe na quarta direita que surfou. Sol atacou as partes mais críticas da onda com muita força para receber nota 7,50, totalizando imbatíveis 14,00 pontos entre as meninas.
Sol Aguirre estreando com os recordes femininos no Equador - WSL / Pascal Rosales
"Eu estava ansiosa esperando este momento para competir e sei que esse é um campeonato importante, mas me concentrei só em surfar bem minhas ondas. Esse era o meu plano e funcionou", disse Sol Aguirre. "Eu já vim várias vezes à Montañita e isso me dá mais confiança. Estes dois campeonatos aqui no Equador são os mais importantes para mim esse ano. Aqui se define tudo para o Challenger Series e estou super focada para conseguir bons resultados, onda por onda, bateria por bateria, para atingir meu objetivo".
Sol Aguirre ocupa a terceira posição no ranking da WSL Latin America, que indica cinco surfistas para as etapas do Challenger Series, que vão definir as vagas para a elite do World Surf League Championship Tour de 2022. Ela agora vai enfrentar a líder do ranking, a também peruana Daniella Rosas, que ganhou o confronto seguinte. "Vou enfrentar a Daniella, a Lucia (Indurain) e a Julia (Duarte), então será uma bateria superforte. Mas, é para isso que venho treinando, para enfrentar competidoras fortes e estou pronta para a batalha".
ATLETAS OLÍMPICAS - As duas melhores de cada bateria da segunda fase feminina, já avançam para as quartas de final, quando o formato da competição muda para os confrontos diretos, com apenas duas surfistas se enfrentando. Daniella Rosas é a atual campeã sul-americana da WSL Latin America e também estreou com vitória, mas sem pegar ondas tão boas como Sol Aguirre. O mesmo aconteceu para a surfista local de Montañitas, Dominic Barona, que tem dois títulos sul-americanos no currículo, de 2011 e 2018. Ela e Daniella estão classificadas para a estreia do surfe nas Olimpíadas de Tóquio.
Dominic Barona começou com vitória em casa - WSL / Pascal Rosales
"Estou superfeliz e emocionada em poder finalmente competir em um evento internacional do QS em minha casa", destacou Mimi Barona. "Essa não é a melhor época de ondas do ano, mas Montañita sempre tem boas ondas e estou feliz, porque muitas amigas e amigos estão aqui conhecendo minha praia. O meu objetivo é ganhar esta etapa, mas vou me concentrar bateria por bateria, passo a passo, para tentar chegar lá".
Dominic Barona está em sexto lugar no ranking da WSL Latin America, numa briga direta por vaga no Challenger Series com a quinta colocada, Silvana Lima. A brasileira fez parte da elite mundial da World Surf League até 2019 e também vai disputar as Olimpíadas de Tóquio. Silvana estreou depois da equatoriana e começou bem, com nota 7,00 em sua primeira onda.
Mas, a jovem campeã sul-americana Pro Junior da WSL Latin America em 2016 e 2019, Taina Hinckel, foi precisa na escolha das ondas. A catarinense só surfou as duas que são computadas no resultado e elas abriram a parede para manobrar forte, atacando todo espaço da onda com força e fluidez, somando notas 6,25 e 5,25 para superar Silvana Lima por 11,50 a 11,25 pontos. As duas passaram para a segunda fase.
Tainá Hinckel superando uma as favoritas ao título no Equador - WSL / Pascal Rosales
A jovem Tainá vai disputar duas vagas para as quartas de final com a experiente Dominic Barona e duas peruanas, Melanie Giunta e Arena Rodriguez Vargas. Silvana Lima foi para a última bateria, com a número 4 no ranking da WSL Latin America, Josefina Ané, a também argentina Coco Cianciarulo e a porto-riquenha Andrea Vlieg.
RECORDISTA ABSOLUTO - Depois da abertura do QS 1000 feminino do Corona Open Montañita Surf City, foi iniciada a segunda fase masculina, quando entram dos 32 cabeças de chave mais bem colocados no ranking mundial da World Surf League. E já começou forte, com o único participante que já fez parte da elite do Championship Tour, Alejo Muniz, se tornando o recordista absoluto no point break de direitas de Montañita.
Ele liderou a bateria desde a primeira onda que surfou e valeu 6,25. Mas, deixou o melhor para o fim, escolhendo uma boa onda que abriu a parede para fazer uma série de manobras abrindo grandes leques de água. Os juízes deram a primeira nota no critério excelente para ele, 8,25. Com ela, totalizou 14,50 pontos, batendo os 14,00 da peruana Sol Aguirre e os 13,00 do recorde do equatoriano Santiago Garcia na quarta-feira.
Alejo Muniz batendo todos os recordes em Montañita - WSL / Pascal Rosales
"É a primeira vez que venho para cá e estou muito feliz por estar aqui no Equador. Meu irmão Santiago (Muniz) que também compete, já tinha vindo antes, meu pai também, sempre falaram muito bem e estava com muita vontade de conhecer", disse Alejo Muniz. "Esse é o meu primeiro campeonato depois da pandemia e estou muito feliz. Apesar de competir há muitos anos, talvez por ter ficado tanto tempo parado, fiquei um pouco nervoso no início da bateria. Mas, fiquei feliz por ter conseguido pegar boas ondas".
No momento, Alejo está fechando a lista dos dez surfistas que o ranking da WSL Latin America indica para o Challenger Series e quer garantir seu nome, para tentar recuperar a vaga no CT esse ano. "Eu estive na elite do CT por seis anos e quero voltar, então estou muito contente por ter avançado, porque esse campeonato é muito importante. Estou na zona de corte da classificação para as etapas de 10.000 pontos (Challenger Series), então é importante eu passar o máximo de baterias que puder nestes dois eventos aqui do Equador".
ATLETAS OLÍMPICOS - Um dos surfistas que ameaçam sua vaga é o argentino Leandro Usuña, que está em 16.o lugar no ranking. Ele é um dos três participantes do Corona Open Montañita Surf City classificados para as Olimpíadas de Tóquio 2020 no Japão. Os três competiram em baterias quase seguidas. O chileno Manuel Selman foi barrado na quarta, pelo brasileiro Marcos Correa e o equatoriano Snaider Parrales. O argentino entrou na quinta e estreou com vitória sobre o brasileiro Ryan Kainalo, com ambos eliminando dois surfistas do Equador.
Leandro Usuña é um dos classificados para as Olimpíadas - WSL / Pascal Rosales
"Há muitos anos eu venho para o Equador e só tenho boas memórias daqui", revelou Leandro Usuña. "É muito bom poder voltar a Montañita, rever grandes amigos, esse povo sempre com tanta energia, com tantas ondas boas e é lindo estar aqui correndo um evento internacional. Eu só tenho que agradecer a WSL e a todos os patrocinadores deste evento, que é importantíssimo para nós. Quero também agradecer a minha família, minha mulher, filha, amigos e meus pais, que estão assistindo o evento e torcendo por mim".
O terceiro atleta olímpico a competir foi o peruano Lucca Mesinas, que derrotou três brasileiros na sétima bateria, Pedro Neves, Theo Fresia e Igor Moraes. Os dois últimos saíram da briga pelo título em Montañita. Lucca já foi campeão do ranking regional da WSL North America e do Panamericano de Lima em 2019 no Peru, quando garantiu sua vaga nas Olimpíadas de Tóquio.
"Estou superfeliz em estar de volta a Montañita, que é um lugar lindo, com gente muito boa e gosto muito de vir para cá", disse Lucca Mesinas. "Eu sou de Mancora, que é perto daqui e sempre venho para cá com minha família para surfar direitas, porque no norte do Peru só tem esquerdas. Também é muito bom surfar em água quente, apesar de que hoje está até um pouco mais fria, mas estou feliz em estar aqui competindo um evento da WSL".
Lucca Mesinas derrotando três brasileiros na quinta-feira - WSL / Pascal Rosales
SURPRESA EQUATORIANA - Na bateria seguinte, o jovem Samuel Pupo brilhou fazendo o segundo maior placar do dia entre os homens, 12,50 pontos somando uma nota 7,00 da sua melhor onda. E Pedro Bianchini completou uma dobradinha brasileira sobre dois equatorianos, Israel Barona e Adrian Dapelo. Mas, a vingança veio rápido, com Jonathan Zambrano sendo a surpresa do dia, ao eliminar o cabeça de chave número 1 do Corona Open Montañita Surf City, o atual campeão sul-americano João Chianca.
"Antes de tudo, quero agradecer a todos do Equador que estão nos apoiando pela transmissão ao vivo na internet e quem veio aqui na praia também", disse Jonathan Zambrano. "Este é um campeonato incrível que há muito tempo não tínhamos no Equador e estou superfocado. Estávamos esperando por isso e é um aprendizado para nós, competir um evento de categoria mundial. Estou feliz por ter passado minha bateria, que foi bem difícil, pesada, com surfistas de alto nível, como o Chumbinho (João Chianca). Foi uma grande emoção para mim e para o público do Equador, que está aqui nos apoiando dia a dia. Minha esperança é chegar na final e estou com muita vontade, muita garra, para conseguir isso".
Jonathan Zambrano barrando o cabeça de chave número 1 do evento - WSL / Pascal Rosales
Esta foi a única vitória equatoriana nas dez baterias da segunda fase. Apenas ele e Snaider Parrales se classificaram para a terceira fase e oito foram eliminados, mas ainda tem três nas baterias que ficaram para a sexta-feira. Os brasileiros ganharam a maioria dos confrontos na quinta-feira, seis contra duas vitórias da Argentina, uma do Equador e uma do Peru. Se o Equador perdeu oito surfistas, o Brasil teve sete saindo da briga do título também.
A 11.a bateria da segunda fase foi marcada para começar as 8h00 da sexta-feira no Equador, 10h00 no Brasil e o Corona Open Montañita Surf City apresentado por Hyundai New Tucson 2022 no point break de Montañita, está sendo transmitido ao vivo da Província de Santa Elena pelo www.worldsurfleague.com e www.wsllatinamerica.com e pelo aplicativo grátis da World Surf League, clicando em EVENTS e QS.
Corona Open Montañita Surf City prossegue com mais 18 eliminatórias na quinta-feira no Equador
João Carvalho
As ondas baixaram um pouco na quinta-feira, mas Montañita seguiu apresentando boas condições para realizar mais dezoito baterias do "Corona Open Montañita Surf City apresentado por Hyundai New Tucson 2022". Foram realizadas as oito da rodada inicial feminina, com as 32 surfistas de 7 países estreando na primeira das duas etapas seguidas da WSL Latin America no Equador. Depois, 40 competidores também de 7 países, disputaram dez confrontos da segunda fase masculina. O brasileiro Alejo Muniz e a peruana Sol Aguirre fizeram os recordes do segundo dia, mas a torcida equatoriana também vibrou com as vitórias da bicampeã sul-americana Dominic Barona e de Jonathan Zambrano, que eliminou o cabeça de chave número 1 desta etapa do WSL Qualifying Series, o brasileiro João Chianca.
Dominic Barona após a estreia com vitória em casa - WSL / Pascal RosalesA segunda fase masculina tem 16 baterias e a 11.a ficou para abrir a sexta-feira, as 8h00 na Província de Santa Elena, no Sul do Equador, 10h00 no Brasil. O "Corona Open Montañita Surf City" está sendo transmitido ao vivo pelo www.wsllatinamerica.com e pelo aplicativo da World Surf League. As meninas estrearam na quinta-feira e a havaiana Summer Macedo venceu o primeiro confronto do dia. O segundo terminou com dobradinha brasileira de Isabela Saldanha e Julia Duarte sobre duas equatorianas.
Na terceira bateria, a jovem peruana Sol Aguirre, bicampeã sul-americana Pro Junior Sub-18 da WSL Latin America em 2017 e 2018, fez as marcas a serem batidas no campeonato. Ela iniciou bem com nota 5,50 e na segunda onda conseguiu 6,50. Mas, mostrou toda a potência do seu surfe na quarta direita que surfou. Sol atacou as partes mais críticas da onda com muita força para receber nota 7,50, totalizando imbatíveis 14,00 pontos entre as meninas.
Sol Aguirre estreando com os recordes femininos no Equador - WSL / Pascal Rosales"Eu estava ansiosa esperando este momento para competir e sei que esse é um campeonato importante, mas me concentrei só em surfar bem minhas ondas. Esse era o meu plano e funcionou", disse Sol Aguirre. "Eu já vim várias vezes à Montañita e isso me dá mais confiança. Estes dois campeonatos aqui no Equador são os mais importantes para mim esse ano. Aqui se define tudo para o Challenger Series e estou super focada para conseguir bons resultados, onda por onda, bateria por bateria, para atingir meu objetivo".
Sol Aguirre ocupa a terceira posição no ranking da WSL Latin America, que indica cinco surfistas para as etapas do Challenger Series, que vão definir as vagas para a elite do World Surf League Championship Tour de 2022. Ela agora vai enfrentar a líder do ranking, a também peruana Daniella Rosas, que ganhou o confronto seguinte. "Vou enfrentar a Daniella, a Lucia (Indurain) e a Julia (Duarte), então será uma bateria superforte. Mas, é para isso que venho treinando, para enfrentar competidoras fortes e estou pronta para a batalha".
ATLETAS OLÍMPICAS - As duas melhores de cada bateria da segunda fase feminina, já avançam para as quartas de final, quando o formato da competição muda para os confrontos diretos, com apenas duas surfistas se enfrentando. Daniella Rosas é a atual campeã sul-americana da WSL Latin America e também estreou com vitória, mas sem pegar ondas tão boas como Sol Aguirre. O mesmo aconteceu para a surfista local de Montañitas, Dominic Barona, que tem dois títulos sul-americanos no currículo, de 2011 e 2018. Ela e Daniella estão classificadas para a estreia do surfe nas Olimpíadas de Tóquio.
Dominic Barona começou com vitória em casa - WSL / Pascal Rosales"Estou superfeliz e emocionada em poder finalmente competir em um evento internacional do QS em minha casa", destacou Mimi Barona. "Essa não é a melhor época de ondas do ano, mas Montañita sempre tem boas ondas e estou feliz, porque muitas amigas e amigos estão aqui conhecendo minha praia. O meu objetivo é ganhar esta etapa, mas vou me concentrar bateria por bateria, passo a passo, para tentar chegar lá".
Dominic Barona está em sexto lugar no ranking da WSL Latin America, numa briga direta por vaga no Challenger Series com a quinta colocada, Silvana Lima. A brasileira fez parte da elite mundial da World Surf League até 2019 e também vai disputar as Olimpíadas de Tóquio. Silvana estreou depois da equatoriana e começou bem, com nota 7,00 em sua primeira onda.
Mas, a jovem campeã sul-americana Pro Junior da WSL Latin America em 2016 e 2019, Taina Hinckel, foi precisa na escolha das ondas. A catarinense só surfou as duas que são computadas no resultado e elas abriram a parede para manobrar forte, atacando todo espaço da onda com força e fluidez, somando notas 6,25 e 5,25 para superar Silvana Lima por 11,50 a 11,25 pontos. As duas passaram para a segunda fase.
Tainá Hinckel superando uma as favoritas ao título no Equador - WSL / Pascal RosalesA jovem Tainá vai disputar duas vagas para as quartas de final com a experiente Dominic Barona e duas peruanas, Melanie Giunta e Arena Rodriguez Vargas. Silvana Lima foi para a última bateria, com a número 4 no ranking da WSL Latin America, Josefina Ané, a também argentina Coco Cianciarulo e a porto-riquenha Andrea Vlieg.
RECORDISTA ABSOLUTO - Depois da abertura do QS 1000 feminino do Corona Open Montañita Surf City, foi iniciada a segunda fase masculina, quando entram dos 32 cabeças de chave mais bem colocados no ranking mundial da World Surf League. E já começou forte, com o único participante que já fez parte da elite do Championship Tour, Alejo Muniz, se tornando o recordista absoluto no point break de direitas de Montañita.
Ele liderou a bateria desde a primeira onda que surfou e valeu 6,25. Mas, deixou o melhor para o fim, escolhendo uma boa onda que abriu a parede para fazer uma série de manobras abrindo grandes leques de água. Os juízes deram a primeira nota no critério excelente para ele, 8,25. Com ela, totalizou 14,50 pontos, batendo os 14,00 da peruana Sol Aguirre e os 13,00 do recorde do equatoriano Santiago Garcia na quarta-feira.
Alejo Muniz batendo todos os recordes em Montañita - WSL / Pascal Rosales"É a primeira vez que venho para cá e estou muito feliz por estar aqui no Equador. Meu irmão Santiago (Muniz) que também compete, já tinha vindo antes, meu pai também, sempre falaram muito bem e estava com muita vontade de conhecer", disse Alejo Muniz. "Esse é o meu primeiro campeonato depois da pandemia e estou muito feliz. Apesar de competir há muitos anos, talvez por ter ficado tanto tempo parado, fiquei um pouco nervoso no início da bateria. Mas, fiquei feliz por ter conseguido pegar boas ondas".
No momento, Alejo está fechando a lista dos dez surfistas que o ranking da WSL Latin America indica para o Challenger Series e quer garantir seu nome, para tentar recuperar a vaga no CT esse ano. "Eu estive na elite do CT por seis anos e quero voltar, então estou muito contente por ter avançado, porque esse campeonato é muito importante. Estou na zona de corte da classificação para as etapas de 10.000 pontos (Challenger Series), então é importante eu passar o máximo de baterias que puder nestes dois eventos aqui do Equador".
ATLETAS OLÍMPICOS - Um dos surfistas que ameaçam sua vaga é o argentino Leandro Usuña, que está em 16.o lugar no ranking. Ele é um dos três participantes do Corona Open Montañita Surf City classificados para as Olimpíadas de Tóquio 2020 no Japão. Os três competiram em baterias quase seguidas. O chileno Manuel Selman foi barrado na quarta, pelo brasileiro Marcos Correa e o equatoriano Snaider Parrales. O argentino entrou na quinta e estreou com vitória sobre o brasileiro Ryan Kainalo, com ambos eliminando dois surfistas do Equador.
Leandro Usuña é um dos classificados para as Olimpíadas - WSL / Pascal Rosales"Há muitos anos eu venho para o Equador e só tenho boas memórias daqui", revelou Leandro Usuña. "É muito bom poder voltar a Montañita, rever grandes amigos, esse povo sempre com tanta energia, com tantas ondas boas e é lindo estar aqui correndo um evento internacional. Eu só tenho que agradecer a WSL e a todos os patrocinadores deste evento, que é importantíssimo para nós. Quero também agradecer a minha família, minha mulher, filha, amigos e meus pais, que estão assistindo o evento e torcendo por mim".
O terceiro atleta olímpico a competir foi o peruano Lucca Mesinas, que derrotou três brasileiros na sétima bateria, Pedro Neves, Theo Fresia e Igor Moraes. Os dois últimos saíram da briga pelo título em Montañita. Lucca já foi campeão do ranking regional da WSL North America e do Panamericano de Lima em 2019 no Peru, quando garantiu sua vaga nas Olimpíadas de Tóquio.
"Estou superfeliz em estar de volta a Montañita, que é um lugar lindo, com gente muito boa e gosto muito de vir para cá", disse Lucca Mesinas. "Eu sou de Mancora, que é perto daqui e sempre venho para cá com minha família para surfar direitas, porque no norte do Peru só tem esquerdas. Também é muito bom surfar em água quente, apesar de que hoje está até um pouco mais fria, mas estou feliz em estar aqui competindo um evento da WSL".
Lucca Mesinas derrotando três brasileiros na quinta-feira - WSL / Pascal RosalesSURPRESA EQUATORIANA - Na bateria seguinte, o jovem Samuel Pupo brilhou fazendo o segundo maior placar do dia entre os homens, 12,50 pontos somando uma nota 7,00 da sua melhor onda. E Pedro Bianchini completou uma dobradinha brasileira sobre dois equatorianos, Israel Barona e Adrian Dapelo. Mas, a vingança veio rápido, com Jonathan Zambrano sendo a surpresa do dia, ao eliminar o cabeça de chave número 1 do Corona Open Montañita Surf City, o atual campeão sul-americano João Chianca.
"Antes de tudo, quero agradecer a todos do Equador que estão nos apoiando pela transmissão ao vivo na internet e quem veio aqui na praia também", disse Jonathan Zambrano. "Este é um campeonato incrível que há muito tempo não tínhamos no Equador e estou superfocado. Estávamos esperando por isso e é um aprendizado para nós, competir um evento de categoria mundial. Estou feliz por ter passado minha bateria, que foi bem difícil, pesada, com surfistas de alto nível, como o Chumbinho (João Chianca). Foi uma grande emoção para mim e para o público do Equador, que está aqui nos apoiando dia a dia. Minha esperança é chegar na final e estou com muita vontade, muita garra, para conseguir isso".
Jonathan Zambrano barrando o cabeça de chave número 1 do evento - WSL / Pascal RosalesEsta foi a única vitória equatoriana nas dez baterias da segunda fase. Apenas ele e Snaider Parrales se classificaram para a terceira fase e oito foram eliminados, mas ainda tem três nas baterias que ficaram para a sexta-feira. Os brasileiros ganharam a maioria dos confrontos na quinta-feira, seis contra duas vitórias da Argentina, uma do Equador e uma do Peru. Se o Equador perdeu oito surfistas, o Brasil teve sete saindo da briga do título também.
A 11.a bateria da segunda fase foi marcada para começar as 8h00 da sexta-feira no Equador, 10h00 no Brasil e o Corona Open Montañita Surf City apresentado por Hyundai New Tucson 2022 no point break de Montañita, está sendo transmitido ao vivo da Província de Santa Elena pelo www.worldsurfleague.com e www.wsllatinamerica.com e pelo aplicativo grátis da World Surf League, clicando em EVENTS e QS.
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