O cearense Michael Rodrigues usou os aéreos para vencer sua bateria na quinta-feira de ondas de 4-6 pés na praia Les Culs Nus, em Hossegor, na França. Ele foi o quarto brasileiro a passar para a rodada classificatória para as quartas de final do Quiksilver Pro France. Antes das baterias que restavam para fechar a terceira fase masculina, rolou a disputa por vagas para as quartas de final do Roxy Pro France e a grande surpresa foi a eliminação das líderes do ranking, Stephanie Gilmore e Lakey Peterson. Com isso, a decisão do título mundial ficou para a última etapa no Havaí e a terceira fase feminina terminou com vitória da número 3 do Jeep Leaderboard, a gaúcha Tatiana Weston-Webb.
Michael deu um show de aéreos em sua bateria contra Ezekiel Lau.
Michael Rodrigues era o único brasileiro que faltava para competir na terceira fase e ele escolheu as manobras aéreas para liquidar o havaiano Ezekiel Lau. O cearense achou boas rampas para voar nas direitas de Les Culs Nus e completou o "full rotation" em duas ondas que valeram notas 7,33 e 6,20. Com elas, derrotou seu oponente por 13,53 a 11,16 pontos e praticamente garantiu sua permanência na elite dos top-34 para o World Surf League Championship Tour do ano que vem.
"É um sonho para mim estar aqui no WSL Tour competindo com os melhores surfistas do mundo nas melhores ondas do mundo", disse Michael Rodrigues, que vai disputar duas vagas para as quartas de final com Gabriel Medina e o australiano Mikey Wright. "Agora estou me sentindo exatamente como gostaria, com confiança para as próximas baterias aqui. Acho que foi melhor terem parado o evento ontem (quarta-feira) por causa do vento, pois as condições estão bem melhores para competir hoje (quinta-feira) de manhã".
Julian Wilson (AUS) - WSL / Laurent Masurel
A quinta-feira terminou com o australiano Julian Wilson derrotando o francês Joan Duru. Com isso, o número 3 do Jeep Leaderboard reuniu chances matemáticas de seguir na briga pelo título mundial da temporada contra os brasileiros Filipe Toledo e Gabriel Medina. Isso mesmo que Medina conquiste sua quarta vitória no Quiksilver Pro France. O campeão mundial de 2014 assume a liderança do ranking se passar mais duas baterias em Hossegor, ou seja, ele tira a lycra amarela do Jeep Leaderboard de Filipe Toledo se chegar nas semifinais.
DECISÃO ADIADA - Antes das cinco baterias que restavam para fechar a terceira fase masculina, as meninas voltaram a competir na França e todas as atenções estavam voltadas para as líderes na corrida do título mundial. Ele poderia ser decidido no Roxy Pro France, mas ambas ficaram em último lugar nas suas baterias e a disputa entre elas acabou ficando para a última etapa, na ilha de Maui, no Havaí.
Stephanie Gilmore (AUS) - WSL / Laurent Masurel
A primeira a cair foi a número 1 do Jeep Leaderboard. A australiana Stephanie Gilmore chegou a tirar a maior nota da bateria - 8,27 - em sua última onda, no entanto faltaram míseros seis centésimos para conseguir a classificação para as quartas de final. Isso porque, também na última onda, a havaiana Malia Manuel conseguiu um 6,77 para passar em segundo com 12,60 pontos, contra 12,54 da hexacampeã mundial. A vencedora foi a norte-americana Courtney Conlogue com 13,60 pontos.
"No começo, eu perdi algumas boas oportunidades de surfar quando estava com a prioridade (de escolha da próxima onda)", admitiu Stephanie Gilmore. "Então comecei a me estressar e continuei cometendo erros. Somente no final da bateria, consegui aquela onda com pontuação excelente, mas o problema foram as outras que não renderam muita coisa. É difícil de engolir uma derrota assim. É a pior sensação você treinar tanto e não conseguir fazer na bateria".
Lakey Peterson - WSL / Damien Poullenot
A derrota prematura de Stephanie Gilmore era a chance que Lakey Peterson precisava para se aproximar do sonho do seu primeiro título mundial. Mas, a norte-americana também ficou em último em outra bateria bem disputada, definida por pequenas diferenças. A havaiana Coco Ho venceu por 13,34 pontos, contra 13,03 da australiana Bronte Macaulay e 12,37 da vice-líder do ranking. Agora, o máximo que ela pode conseguir é empatar com Gilmore se vencer a última etapa no Havaí. Aí o título mundial seria decidido em uma bateria extra entre as duas.
"Essa era a grande chance para eu chegar no Havaí em uma posição melhor e eu estava sentindo que daria tudo certo, mas não foi bem assim", lamentou Lakey Peterson. "Honestamente, eu mesma estou decepcionada com o meu surfe aqui. Eu não consegui surfar muito nos últimos dias, porque fiquei um pouco doente. Mas, é legal ainda estar na briga pelo título e que a decisão foi para o Havaí. Vou para casa agora descansar, porque esses dias tem sido muito tensos e preciso descansar para chegar bem no Havaí".
Tatiana Weston-Webb - WSL / Damien Poullenot
DECISÃO DO TÍTULO - Como não avançou para somar mais pontos no ranking, o máximo que Lakey Peterson consegue agora é igualar os 61.175 pontos de Stephanie Gilmore. Para isso, ela tem que vencer o Maui Beachwaver Pro em Honolua Bay, no Havaí, com a australiana não podendo chegar nas semifinais. Caso aconteça essa combinação, as duas terão que decidir o título em uma bateria extra na ilha de Maui. Já Gilmore iguala o heptacampeonato da recordista Layne Beachley se passar das quartas de final no Havaí.
As líderes caíram na quinta-feira, mas a número 3 do Jeep Leaderboard não. A gaúcha Tatiana Weston-Webb não tem mais chances de brigar pelo título mundial, mas segue fazendo uma grande campanha esse ano no World Surf League Championship Tour. Ela fez o segundo maior placar do dia entre as meninas, com as notas 7,67 e 6,67 que somou na vitória por 14,34 pontos. A briga pela última vaga para as quartas de final foi entre duas australianas e a jovem Macy Callaghan superou a experiente Sally Fitzgibbons por 13,30 a 13,17 pontos.
Macy Callaghan - WSL / Damien Poullenot
"Antes da bateria, eu e o meu técnico definimos uma estratégia, mas aconteceu completamente o oposto do que combinamos", contou Tatiana Weston-Webb. "Eu tive que redefinir tudo, mas você sempre tem que estar pronta para lutar, não importa como seja a bateria. Nesses últimos dias, houve muitas reviravoltas no final das baterias, especialmente nas dos homens. Então, eu tinha que ficar atenta até o fim. Esta rodada é muito mais intensa, então estou feliz pela vitória e por continuar competindo aqui".
QUARTAS DE FINAL - As quartas de final do Roxy Pro France vão começar com a defensora do título desta etapa, Carissa Moore, enfrentando a também havaiana Malia Manuel. A segunda bateria será entre a francesa Johanne Defay e a americana Courtney Conlogue. Na terceira, entram a havaiana Coco Ho e a australiana Macy Callaghan. E a brasileira Tatiana Weston-Webb vai disputar a última vaga para as semifinais com a australiana Bronte Macaulay.
Carissa Moore (HAW) - WSL / Laurent Masurel
Título feminino será decidido no Havaí e cearense avança
João Carvalho
O cearense Michael Rodrigues usou os aéreos para vencer sua bateria na quinta-feira de ondas de 4-6 pés na praia Les Culs Nus, em Hossegor, na França. Ele foi o quarto brasileiro a passar para a rodada classificatória para as quartas de final do Quiksilver Pro France. Antes das baterias que restavam para fechar a terceira fase masculina, rolou a disputa por vagas para as quartas de final do Roxy Pro France e a grande surpresa foi a eliminação das líderes do ranking, Stephanie Gilmore e Lakey Peterson. Com isso, a decisão do título mundial ficou para a última etapa no Havaí e a terceira fase feminina terminou com vitória da número 3 do Jeep Leaderboard, a gaúcha Tatiana Weston-Webb.
Michael Rodrigues era o único brasileiro que faltava para competir na terceira fase e ele escolheu as manobras aéreas para liquidar o havaiano Ezekiel Lau. O cearense achou boas rampas para voar nas direitas de Les Culs Nus e completou o "full rotation" em duas ondas que valeram notas 7,33 e 6,20. Com elas, derrotou seu oponente por 13,53 a 11,16 pontos e praticamente garantiu sua permanência na elite dos top-34 para o World Surf League Championship Tour do ano que vem.
"É um sonho para mim estar aqui no WSL Tour competindo com os melhores surfistas do mundo nas melhores ondas do mundo", disse Michael Rodrigues, que vai disputar duas vagas para as quartas de final com Gabriel Medina e o australiano Mikey Wright. "Agora estou me sentindo exatamente como gostaria, com confiança para as próximas baterias aqui. Acho que foi melhor terem parado o evento ontem (quarta-feira) por causa do vento, pois as condições estão bem melhores para competir hoje (quinta-feira) de manhã".
Julian Wilson (AUS) - WSL / Laurent MasurelA quinta-feira terminou com o australiano Julian Wilson derrotando o francês Joan Duru. Com isso, o número 3 do Jeep Leaderboard reuniu chances matemáticas de seguir na briga pelo título mundial da temporada contra os brasileiros Filipe Toledo e Gabriel Medina. Isso mesmo que Medina conquiste sua quarta vitória no Quiksilver Pro France. O campeão mundial de 2014 assume a liderança do ranking se passar mais duas baterias em Hossegor, ou seja, ele tira a lycra amarela do Jeep Leaderboard de Filipe Toledo se chegar nas semifinais.
DECISÃO ADIADA - Antes das cinco baterias que restavam para fechar a terceira fase masculina, as meninas voltaram a competir na França e todas as atenções estavam voltadas para as líderes na corrida do título mundial. Ele poderia ser decidido no Roxy Pro France, mas ambas ficaram em último lugar nas suas baterias e a disputa entre elas acabou ficando para a última etapa, na ilha de Maui, no Havaí.
Stephanie Gilmore (AUS) - WSL / Laurent MasurelA primeira a cair foi a número 1 do Jeep Leaderboard. A australiana Stephanie Gilmore chegou a tirar a maior nota da bateria - 8,27 - em sua última onda, no entanto faltaram míseros seis centésimos para conseguir a classificação para as quartas de final. Isso porque, também na última onda, a havaiana Malia Manuel conseguiu um 6,77 para passar em segundo com 12,60 pontos, contra 12,54 da hexacampeã mundial. A vencedora foi a norte-americana Courtney Conlogue com 13,60 pontos.
"No começo, eu perdi algumas boas oportunidades de surfar quando estava com a prioridade (de escolha da próxima onda)", admitiu Stephanie Gilmore. "Então comecei a me estressar e continuei cometendo erros. Somente no final da bateria, consegui aquela onda com pontuação excelente, mas o problema foram as outras que não renderam muita coisa. É difícil de engolir uma derrota assim. É a pior sensação você treinar tanto e não conseguir fazer na bateria".
Lakey Peterson - WSL / Damien PoullenotA derrota prematura de Stephanie Gilmore era a chance que Lakey Peterson precisava para se aproximar do sonho do seu primeiro título mundial. Mas, a norte-americana também ficou em último em outra bateria bem disputada, definida por pequenas diferenças. A havaiana Coco Ho venceu por 13,34 pontos, contra 13,03 da australiana Bronte Macaulay e 12,37 da vice-líder do ranking. Agora, o máximo que ela pode conseguir é empatar com Gilmore se vencer a última etapa no Havaí. Aí o título mundial seria decidido em uma bateria extra entre as duas.
"Essa era a grande chance para eu chegar no Havaí em uma posição melhor e eu estava sentindo que daria tudo certo, mas não foi bem assim", lamentou Lakey Peterson. "Honestamente, eu mesma estou decepcionada com o meu surfe aqui. Eu não consegui surfar muito nos últimos dias, porque fiquei um pouco doente. Mas, é legal ainda estar na briga pelo título e que a decisão foi para o Havaí. Vou para casa agora descansar, porque esses dias tem sido muito tensos e preciso descansar para chegar bem no Havaí".
Tatiana Weston-Webb - WSL / Damien PoullenotDECISÃO DO TÍTULO - Como não avançou para somar mais pontos no ranking, o máximo que Lakey Peterson consegue agora é igualar os 61.175 pontos de Stephanie Gilmore. Para isso, ela tem que vencer o Maui Beachwaver Pro em Honolua Bay, no Havaí, com a australiana não podendo chegar nas semifinais. Caso aconteça essa combinação, as duas terão que decidir o título em uma bateria extra na ilha de Maui. Já Gilmore iguala o heptacampeonato da recordista Layne Beachley se passar das quartas de final no Havaí.
As líderes caíram na quinta-feira, mas a número 3 do Jeep Leaderboard não. A gaúcha Tatiana Weston-Webb não tem mais chances de brigar pelo título mundial, mas segue fazendo uma grande campanha esse ano no World Surf League Championship Tour. Ela fez o segundo maior placar do dia entre as meninas, com as notas 7,67 e 6,67 que somou na vitória por 14,34 pontos. A briga pela última vaga para as quartas de final foi entre duas australianas e a jovem Macy Callaghan superou a experiente Sally Fitzgibbons por 13,30 a 13,17 pontos.
Macy Callaghan - WSL / Damien Poullenot"Antes da bateria, eu e o meu técnico definimos uma estratégia, mas aconteceu completamente o oposto do que combinamos", contou Tatiana Weston-Webb. "Eu tive que redefinir tudo, mas você sempre tem que estar pronta para lutar, não importa como seja a bateria. Nesses últimos dias, houve muitas reviravoltas no final das baterias, especialmente nas dos homens. Então, eu tinha que ficar atenta até o fim. Esta rodada é muito mais intensa, então estou feliz pela vitória e por continuar competindo aqui".
QUARTAS DE FINAL - As quartas de final do Roxy Pro France vão começar com a defensora do título desta etapa, Carissa Moore, enfrentando a também havaiana Malia Manuel. A segunda bateria será entre a francesa Johanne Defay e a americana Courtney Conlogue. Na terceira, entram a havaiana Coco Ho e a australiana Macy Callaghan. E a brasileira Tatiana Weston-Webb vai disputar a última vaga para as semifinais com a australiana Bronte Macaulay.
Carissa Moore (HAW) - WSL / Laurent MasurelRoxy Pro France
Held in the memory of Pierre Agnes and with World Titles on the line, this was an event that had plenty of emotional baggage.
With World Title pressure mounting and swell on the horizon, a full range of emotions are felt at the Quik and Roxy Pro France.
What goes up, must come down. Europe is the last stop for surfers to improve their situation before the final event at Pipeline.
The half-hours of competitive surfing that really made a difference in 2018.
There was no shortage of drama at this year's Quiksilver/Roxy Pro.
News
Jett Schilling's event-winning 9.73, plus a 9.50 in the Semifinals, another 9 from Taro Watanabe and explosive surfing from local hero
Jett Schilling Soars in Comeback Fashion to Claim QS 1000 Victory in Pumping Conditions
With Taro Watanabe pushing Jett Schilling to a 9.53 requirement, Schilling took to the air for a massive alley-oop and scored a 9.73 to
Soleil Errico teamed up with Traveller Surf Club (@traveller_surf_club) to host an invitational pro coaching workshop for the young rising
Taro Watanabe bagged himself two separate 9-point rides before Jett Schilling posted a 9.93 in the final heat of the Round of 16 to add