Miguel e Adriano representam o Brasil nas quartas de final.
O Meo Rip Curl Pro Portugal abriu a batalha pelas vagas nas quartas de final no sábado de boas ondas de 6-8 pés no Pico do Fabril, em Peniche. O havaiano John John Florence surfou um tubaço para ganhar a segunda bateria do dia e derrubou mais um concorrente ao título mundial, o norte-americano Kolohe Andino. Os brasileiros Adriano de Souza e Miguel Pupo também já estão nas quartas de final. Mineirinho ganhou o último duelo do sábado, com a competição sendo suspensa após a sua bateria que abriu a quinta fase, por causa da maré seca que acabou com a boa condição do mar no Pico do Fabril. Uma nova chamada aconteceu as 16h45, mas não melhorou e foi anunciado o adiamento para as 8h00 do domingo em Peniche, 5h00 da madrugada no fuso de Brasília no horário de verão brasileiro.
Kolohe Andino - WSL / Damien Poullenot
O norte-americano Kolohe Andino ganhou o confronto que abriu o sábado de grandes ondas em Portugal, derrotando os australianos Joel Parkinson e Julian Wilson por 16,83 pontos com a maior nota do dia, 9,0. Foi numa esquerda perfeita, que abriu uma parede lisa para o californiano mostrar a força do seu backside com uma série de quatro manobras explosivas no crítico da onda. Na disputa seguinte, John John Florence achou um tubaço incrível que valeu nota 8,5. Ele ainda destruiu outra esquerda para totalizar 16,33 pontos na fácil vitória sobre o taitiano Michel Bourez e Adriano de Souza, que só surfou uma onda durante toda a bateria.
"Como eu estava remando quando vi a onda, fiquei apenas olhando para o Adriano (de Souza), achando que ele poderia pegar, mas ele não foi, então eu só tive que entrar nela e por sorte o tubo rodou perfeito", contou John John Florence. "Quando nós remamos pela primeira vez lá para fora, dava para ver grandes ondas entrando, umas esquerdas perfeitas, este banco (de areia) é incrível e espero que continue bom na maré seca (o que acabou não acontecendo)".
Adriano de Souza - WSL / Kelly Cestari
Com a derrota para o havaiano nessa bateria, Adriano de Souza teve que encarar uma rodada extra e voltou a competir no sábado, numa condição muito difícil do mar na maré seca. A situação estava tão crítica que a comissão técnica decidiu paralisar a competição após a sua bateria, que abriu a quinta fase. Mineirinho teve sorte de começar bem com nota 6,5 e depois só conseguiu um 3,40 para somar no duelo de campeões mundiais com Joel Parkinson. O australiano praticamente não surfou nada e o placar ficou em 9,90 a 7,57, com Adriano de Souza seguindo para enfrentar o californiano Kolohe Andino na primeira quarta de final.
"Foi uma bateria muito difícil, as condições estavam realmente complicadas, com poucas ondas boas e os juízes normalmente querem ver as bombas", disse o atual campeão mundial, Adriano de Souza. "Ainda bem que o que eu fiz foi suficiente, estou feliz por chegar nas quartas de final e já estou pronto para a próxima batalha. Com esse resultado, eu já vou ter chance de lutar por um lugar entre os top-5 em Pipeline, mas quero fazer o meu melhor aqui. Assim que terminar Portugal, aí sim minha preparação e todo o foco será para o Havaí".
Miguel Pupo - WSL / Kelly Cestari
Mineirinho ainda pode ajudar Gabriel Medina a continuar com chance de disputar o título mundial no Billabong Pipe Masters, que fecha a temporada 2016 do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour no Havaí. Os dois fizeram uma inédita final brasileira no maior palco do esporte no ano passado, depois de Medina ter conquistado a Tríplice Coroa Havaiana e Mineirinho ter garantido o título mundial também nas semifinais. Adriano agora pode voltar a encontrar John John Florence nas semifinais em Portugal e terá que parar o havaiano para que Medina não saia da briga pelo terceiro título mundial consecutivo do Brasil.
Antes de Mineirinho, outro brasileiro já havia se classificado para as quartas de final, Miguel Pupo, com mais uma grande apresentação nas esquerdas do Pico do Fabril. Ele surfou um tubo limpo que valeu nota 7,50 e depois massacrou uma onda perfeita de 6 pés sólidos com uma série de quatro manobras executadas com muita pressão e velocidade para ganhar 8,93 dos juízes. Mais uma vez, Pupo foi preciso na escolha das ondas contra o francês Jeremy Flores e o havaiano Sebastian Zietz, assim como na sexta-feira contra a fera, Kelly Slater.
Jordy Smith - WSL / Damien Poullenot
"Ontem (sexta-feira) foi a bateria da minha vida contra o melhor surfista do mundo, Kelly Slater, e hoje me senti mais relaxado, quis apenas me divertir nas ondas", disse Miguel Pupo, que aguarda o vencedor do duelo entre Jeremy Flores e o americano Conner Coffin para saber quem vai enfrentar na terceira quarta de final. "Eu usei a mesma prancha que eu surfei no Rio de Janeiro e também em Fiji. Ela foi muito bem nestes dois campeonatos e hoje (sábado) tem uma esquerda muito boa aqui, então estou feliz que está dando tudo certo".
Se Miguel Pupo foi preciso na escolha das ondas, o sul-africano Jordy Smith foi cirúrgico nas duas únicas oportunidades que teve para surfar no confronto que fechou a quarta fase no sábado. Ele só tinha uma nota 5,83 e estava em último, mas entrou uma "morra" espumada que rendeu quatro grandes manobras para o sul-africano tirar 8,83 e vencer a última vaga direta para as quartas de final por 14,66 pontos. O australiano Stu Kennedy acabou em segundo com 10,85 e o norte-americano Conner Coffin em último com 10,84.
Stu Kennedy - WSL / Damien Poullenot
"Eu venho fazendo a mesma coisa todo dia, surfando bem cedo para tirar o nervosismo", disse Jordy Smith, que segue tentando adiar a decisão do título mundial para o Havaí, precisando ficar à frente de John John Florence para isso. "Eu fui o primeiro a entrar no mar hoje (sábado), peguei várias bombas, mas na bateria só tinha surfado uma onda e felizmente consegui outra muito boa para vencer. Certamente, eu tive sorte por ter vindo essa onda para mim".
Mineirinho e Pupo estão nas quartas de final em Portugal
WSL South America
O Meo Rip Curl Pro Portugal abriu a batalha pelas vagas nas quartas de final no sábado de boas ondas de 6-8 pés no Pico do Fabril, em Peniche. O havaiano John John Florence surfou um tubaço para ganhar a segunda bateria do dia e derrubou mais um concorrente ao título mundial, o norte-americano Kolohe Andino. Os brasileiros Adriano de Souza e Miguel Pupo também já estão nas quartas de final. Mineirinho ganhou o último duelo do sábado, com a competição sendo suspensa após a sua bateria que abriu a quinta fase, por causa da maré seca que acabou com a boa condição do mar no Pico do Fabril. Uma nova chamada aconteceu as 16h45, mas não melhorou e foi anunciado o adiamento para as 8h00 do domingo em Peniche, 5h00 da madrugada no fuso de Brasília no horário de verão brasileiro.
Kolohe Andino - WSL / Damien PoullenotO norte-americano Kolohe Andino ganhou o confronto que abriu o sábado de grandes ondas em Portugal, derrotando os australianos Joel Parkinson e Julian Wilson por 16,83 pontos com a maior nota do dia, 9,0. Foi numa esquerda perfeita, que abriu uma parede lisa para o californiano mostrar a força do seu backside com uma série de quatro manobras explosivas no crítico da onda. Na disputa seguinte, John John Florence achou um tubaço incrível que valeu nota 8,5. Ele ainda destruiu outra esquerda para totalizar 16,33 pontos na fácil vitória sobre o taitiano Michel Bourez e Adriano de Souza, que só surfou uma onda durante toda a bateria.
"Como eu estava remando quando vi a onda, fiquei apenas olhando para o Adriano (de Souza), achando que ele poderia pegar, mas ele não foi, então eu só tive que entrar nela e por sorte o tubo rodou perfeito", contou John John Florence. "Quando nós remamos pela primeira vez lá para fora, dava para ver grandes ondas entrando, umas esquerdas perfeitas, este banco (de areia) é incrível e espero que continue bom na maré seca (o que acabou não acontecendo)".
Adriano de Souza - WSL / Kelly CestariCom a derrota para o havaiano nessa bateria, Adriano de Souza teve que encarar uma rodada extra e voltou a competir no sábado, numa condição muito difícil do mar na maré seca. A situação estava tão crítica que a comissão técnica decidiu paralisar a competição após a sua bateria, que abriu a quinta fase. Mineirinho teve sorte de começar bem com nota 6,5 e depois só conseguiu um 3,40 para somar no duelo de campeões mundiais com Joel Parkinson. O australiano praticamente não surfou nada e o placar ficou em 9,90 a 7,57, com Adriano de Souza seguindo para enfrentar o californiano Kolohe Andino na primeira quarta de final.
"Foi uma bateria muito difícil, as condições estavam realmente complicadas, com poucas ondas boas e os juízes normalmente querem ver as bombas", disse o atual campeão mundial, Adriano de Souza. "Ainda bem que o que eu fiz foi suficiente, estou feliz por chegar nas quartas de final e já estou pronto para a próxima batalha. Com esse resultado, eu já vou ter chance de lutar por um lugar entre os top-5 em Pipeline, mas quero fazer o meu melhor aqui. Assim que terminar Portugal, aí sim minha preparação e todo o foco será para o Havaí".
Miguel Pupo - WSL / Kelly CestariMineirinho ainda pode ajudar Gabriel Medina a continuar com chance de disputar o título mundial no Billabong Pipe Masters, que fecha a temporada 2016 do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour no Havaí. Os dois fizeram uma inédita final brasileira no maior palco do esporte no ano passado, depois de Medina ter conquistado a Tríplice Coroa Havaiana e Mineirinho ter garantido o título mundial também nas semifinais. Adriano agora pode voltar a encontrar John John Florence nas semifinais em Portugal e terá que parar o havaiano para que Medina não saia da briga pelo terceiro título mundial consecutivo do Brasil.
Antes de Mineirinho, outro brasileiro já havia se classificado para as quartas de final, Miguel Pupo, com mais uma grande apresentação nas esquerdas do Pico do Fabril. Ele surfou um tubo limpo que valeu nota 7,50 e depois massacrou uma onda perfeita de 6 pés sólidos com uma série de quatro manobras executadas com muita pressão e velocidade para ganhar 8,93 dos juízes. Mais uma vez, Pupo foi preciso na escolha das ondas contra o francês Jeremy Flores e o havaiano Sebastian Zietz, assim como na sexta-feira contra a fera, Kelly Slater.
Jordy Smith - WSL / Damien Poullenot"Ontem (sexta-feira) foi a bateria da minha vida contra o melhor surfista do mundo, Kelly Slater, e hoje me senti mais relaxado, quis apenas me divertir nas ondas", disse Miguel Pupo, que aguarda o vencedor do duelo entre Jeremy Flores e o americano Conner Coffin para saber quem vai enfrentar na terceira quarta de final. "Eu usei a mesma prancha que eu surfei no Rio de Janeiro e também em Fiji. Ela foi muito bem nestes dois campeonatos e hoje (sábado) tem uma esquerda muito boa aqui, então estou feliz que está dando tudo certo".
Se Miguel Pupo foi preciso na escolha das ondas, o sul-africano Jordy Smith foi cirúrgico nas duas únicas oportunidades que teve para surfar no confronto que fechou a quarta fase no sábado. Ele só tinha uma nota 5,83 e estava em último, mas entrou uma "morra" espumada que rendeu quatro grandes manobras para o sul-africano tirar 8,83 e vencer a última vaga direta para as quartas de final por 14,66 pontos. O australiano Stu Kennedy acabou em segundo com 10,85 e o norte-americano Conner Coffin em último com 10,84.
Stu Kennedy - WSL / Damien Poullenot"Eu venho fazendo a mesma coisa todo dia, surfando bem cedo para tirar o nervosismo", disse Jordy Smith, que segue tentando adiar a decisão do título mundial para o Havaí, precisando ficar à frente de John John Florence para isso. "Eu fui o primeiro a entrar no mar hoje (sábado), peguei várias bombas, mas na bateria só tinha surfado uma onda e felizmente consegui outra muito boa para vencer. Certamente, eu tive sorte por ter vindo essa onda para mim".
MEO Rip Curl Pro Portugal
The Jeep Leader talks with Pete Mel following his huge Quarterfinal win over Julian Wilson in pumping surf.
Florence's lead sponsor pays tribute to their star team rider and his first World Championship.
Joel Parkinson finished in ninth place in the MEO Rip Curl Pro, but he was at the top of the podium for cinematic distinction on a wave.
Inspired by John Florence's historic World Title win, the 11x Champ wants to put a solid season together in 2017.
A drone's-eye view of the world's best surfers taking on the unruly barrels of Supertubos.
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