- WSL / Damien Poullenot

O uruguaio Marco Giorgi não foi defender o título do QS 3000 Pro Santa Cruz conquistado no ano passado em Portugal, mas seis brasileiros estão entre os dezesseis finalistas, para tentar a segunda vitória consecutiva da América do Sul nas ondas da Praia da Física. Os paulistas Miguel Pupo, Victor Bernardo, Marcos Correa, o capixaba Rafael Teixeira, o pernambucano Luel Felipe e o catarinense Yuri Gonçalves, passaram suas baterias na sexta-feira e vão disputar classificação para as quartas de final contra surfistas de sete países no sábado em Santa Cruz.

Rafael Teixeira (BRA) during Round Six of Pro Santa Cruz 2018 presented by Oakley Rafael Teixeira - WSL / Damien Poullenot

Rafael Teixeira vai brigar pelas duas primeiras vagas com o espanhol Aritz Aranburu, o marroquino Ramzi Boukhiam e o norte-americano Jake Marshall. Na segunda bateria, o quinto colocado no ranking atual do WSL Qualifying Series, Miguel Pupo, enfrenta o top do CT, Frederico Morais, o também português Miguel Blanco e o francês Charly Quivront. Os dois primeiros colocados avançam para os duelos homem a homem das quartas de final.

As outras duas baterias terão participação dupla do Brasil. Na terceira, Victor Bernardo e Luel Felipe disputam duas vagas contra outro top da elite, o japonês Kanoa Igarashi, e o norte-americano Eithan Osborne. No confronto seguinte, Marcos Correa entra junto com Yuri Gonçalves e outro brasileiro, Pedro Henrique, carioca que passou a representar Portugal no Circuito Mundial depois que mudou para lá anos atrás. O australiano Ryan Callinan completa esta última bateria com quatro competidores na Praia da Física.

Miguel Pupo (BRA) during Round Six of Pro Santa Cruz 2018 presented by Oakley Miguel Pupo - WSL / Damien Poullenot

O QS 3000 Pro Santa Cruz começou na terça-feira com 144 surfistas de 21 países, divididos em quatro fases, a primeira formada por oito baterias e as outras três por dezesseis em cada. Os 32 inscritos mais bem colocados no ranking da World Surf League, como os ex-tops do CT, Miguel Pupo, Jadson André, Wiggolly Dantas e mais oito brasileiros, só estrearam na quarta rodada da competição. Os 32 seguintes entraram como pré-classificados da terceira fase, mais 48 foram divididos nas 16 baterias da segunda fase e 32 nas oito da rodada inicial.

MAIORIA BRASILEIRA - Entre os 21 países representados no QS 3000 de Santa Cruz, a maioria dos inscritos era do Brasil, 31 contra 23 de Portugal, 17 da França, 15 dos Estados Unidos, 14 da Espanha e 11 do Japão. Depois, vem a Argentina com quatro surfistas, com três o Chile, Inglaterra, Alemanha, África do Sul, Taiti e Ilhas Canárias, com dois a Austrália, Itália, Peru e mais cinco países compareceram com um atleta, Havaí, Irlanda, Marrocos, Indonésia e Israel.

Victor Bernardo (BRA) during Round Six of Pro Santa Cruz 2018 presented by Oakley Victor Bernardo - WSL / Damien Poullenot

O Brasil começou em maioria e ela foi mantida na sexta-feira, conquistando seis das dezesseis vagas para disputar classificação para as quartas de final neste sábado em Portugal. Poderia até ter sido mais, mas um já era certo de ser eliminado porque três disputaram a sexta bateria do dia. Foi nela que ficou o potiguar Jadson André, que mesmo sendo barrado por Luel Felipe e Yuri Gonçalves, conseguiu entrar na lista provisória dos dez surfistas que estão se classificando para o CT pelo ranking do WSL Qualifying Series, liderado pelo catarinense Alejo Muniz.

Mais dois brasileiros perderam na sexta-feira, o carioca Pedro Neves na bateria que Miguel Pupo se classificou em segundo lugar e depois o seu irmão mais novo, Samuel Pupo, ficou em último na disputa contra o japonês Kanoa Igarashi e o agora português Pedro Henrique. Além deles, também saíram da briga pelo título do QS 3000 de Portugal, o argentino Santiago Muniz e o chileno Manuel Selman.

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